Gostou mais, levou menos: o ego venceu o amor
A vida amorosa do brasileiro é tão intensa que, se colocasse no currículo, virava experiência profissional. E nada dói mais do que levar um fora com vocabulário impecável e pontuação correta — parece que a pessoa estudou redação do ENEM só pra te dispensar com eloquência. A autoestima vai embora e quem sobra é você, abraçado no travesseiro e no orgulho ferido, tentando entender como é que alguém pode escrever uma dissertação inteira só pra dizer “me esquece” com classe.
Enquanto uns aumentam o ego, outros aumentam o volume da sofrência no fone. E assim segue o ciclo eterno de quem ama demais num país onde até os términos viram trending topic.