Nada como um almoço de domingo para reunir a família e mostrar o talento culinário de alguém. E, claro, sempre há aquele prato especial que rouba a cena – ou melhor, a mesa inteira. O rapaz na foto deve ter pedido um “prato feito” e recebeu literalmente um “balde feito” de comida.
Quando você pede um pouco de salada, arroz, feijão e uma carne, espera um prato convencional. Mas a mãe, sempre zelosa com a alimentação do filho, resolveu que ele precisava de mais vitaminas. E por “mais vitaminas”, entenda-se uma bacia cheia de comida digna de um banquete medieval.
A visão de uma travessa gigantesca de comida é um retrato clássico do exagero materno. Mães têm essa habilidade inata de multiplicar por dez a quantidade de comida necessária para alimentar qualquer um. Para elas, não existe essa coisa de “já estou satisfeito”. Na cabeça delas, você precisa estar sempre no nível “acabei de ganhar uns quilos extras”.
E o nosso amigo ali, vestido com a seriedade de quem está prestes a encarar um desafio épico, parece ciente de que o almoço de hoje vai ser uma verdadeira prova de resistência. Aposto que ele já está calculando mentalmente quantos dias levará para dar conta desse prato e quantas marmitas vão sair desse único “almoço”.
O mais engraçado é que, apesar do tamanho absurdo da refeição, ele sabe que recusar não é uma opção. Mães brasileiras não aceitam “não” como resposta quando o assunto é comida. E a senhora ao lado, com as mãos na cintura e o olhar decidido, deixa claro que essa montanha de comida foi feita com muito amor e deve ser consumida com a mesma dedicação.
Essa imagem é a essência do exagero culinário familiar, onde a preocupação com a alimentação se transforma em uma competição silenciosa para ver quem consegue comer mais. E, claro, tudo isso embalado com uma pitada generosa do humor brasileiro, onde rir das situações cotidianas é a melhor forma de lidar com o excesso – seja de amor, de comida ou de ambos.