Versão brasileira de Alice no País das Maravilhas

Versão brasileira de Alice no País das Maravilhas

Imagine a versão brasileira de “Alice no País das Maravilhas”. Em vez de coelhos brancos e chapeleiros malucos, temos um cenário tropical cheio de personagens tipicamente brasileiros. E o mais notável de todos é o gato, que ao invés de ficar em cima de uma árvore qualquer, prefere o bom e velho pé de bananeira.

Neste Brasil das Maravilhas, Alice, que provavelmente se chama Maria Alice, cai num buraco e não encontra um país das maravilhas cheio de chá e jardins ingleses. Em vez disso, ela se depara com um mundo colorido de festas juninas, sambas e churrascos. E quem está lá, dando boas-vindas com um sorriso enigmático? O Gato de Bananeira!

Esse gato, ao invés de sumir e aparecer magicamente, dá um jeito de fazer as bananas desaparecerem e reaparecerem. E sempre tem uma piada pronta na ponta da língua, claro. Ele olha para Maria Alice lá do alto do pé de bananeira e solta: “Aqui, a gente não é louco, só tem um parafuso a menos… ou mais, depende da cachaça!”

O Chapeleiro Maluco, na versão brasileira, é um sambista que organiza rodas de samba insanas onde o chá é substituído por um bom quentão e o bolo de cenoura ganha cobertura de brigadeiro. E o coelho branco? Esse aí virou um motoboy atrasado, sempre correndo contra o tempo para entregar os pastéis e coxinhas no horário.

No lugar da Rainha de Copas, temos a Rainha da Batucada, que não manda cortar cabeças, mas sim que todo mundo entre no ritmo e dance até o sol raiar. “Quem não sambar direito, eu corto a feijoada!”, ameaça ela, com seu sorriso contagiante.

E o Gato de Bananeira? Ah, ele está sempre lá, no alto, tirando um cochilo entre as folhas ou comendo uma banana fresquinha. Ele adora dar dicas enigmáticas sobre como se sair bem na vida, como “Se a vida te der bananas, faça uma caipirinha de banana” ou “Quem sobe no pé de bananeira, não pode ter medo de escorregar.”

No final das contas, Maria Alice descobre que o Brasil das Maravilhas é um lugar onde a alegria é o maior tesouro e a diversão nunca acaba. Ela percebe que, mesmo sem chapeleiros malucos e coelhos atrasados, a magia está na simplicidade e no calor humano, que transformam qualquer situação numa verdadeira maravilha tropical.

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