Ele seguiu a risca o pedido do cliente

Ele seguiu a risca o pedido do cliente

Imagine a cena: você, cabeleireiro, pronto para mais um dia de trabalho, quando um cliente entra no salão com um brilho nos olhos e uma folha de papel na mão. Ele desenhou meticulosamente o corte de cabelo que quer, detalhando cada mecha e cada ângulo com precisão quase cirúrgica. Ele entrega o papel com uma confiança digna de um artista que acaba de finalizar uma obra-prima.

Você, profissional dedicado, segue o pedido à risca. Olha para o desenho, analisa cada linha e começa a trabalhar. Pega a tesoura, penteia o cabelo e vai cortando, milimetricamente, para não desapontar o cliente. Enquanto corta, pensa: “Esse vai ser o corte do ano! Quem sabe até viraliza no Instagram?”

Termina o trabalho, todo orgulhoso, e mostra o resultado ao cliente. Ele olha no espelho e… a expressão no rosto dele é de pura surpresa, quase um misto de choque e perplexidade. Afinal, o desenho que ele fez parecia tão simples no papel, mas no cabelo, a coisa tomou outra dimensão.

O cliente, então, percebe que seguir um desenho ao pé da letra pode ter suas consequências. Quem diria que um simples rabisco poderia resultar num corte tão… único? Você, com um sorriso meio sem graça, oferece um espelho de mão para ele ver o resultado por todos os ângulos.

E lá está ele, com um corte de cabelo que mais parece uma obra de arte moderna, uma mistura de estilos que só pode ser descrita como “avant-garde”. Para quebrar o gelo, você diz: “Olha, pelo menos agora você tem um corte exclusivo, ninguém mais no mundo tem igual!”

Moral da história: da próxima vez que alguém vier com um desenho para o salão, é bom lembrar que o papel aceita tudo, mas o cabelo… ah, o cabelo é uma tela viva que pode surpreender até o mais experiente dos artistas.

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