Ah, a vida… Essa montanha-russa imprevisível que sempre nos surpreende com voltas inesperadas. Dizem que “você colhe o que planta”, mas, sinceramente, alguém aí lembra de ter plantado uma semente de depressão, uma muda de crise existencial, ou uma arvorezinha de traumas da infância? Porque, olha, essas plantas parecem brotar do nada e crescer mais rápido do que capim na beira da estrada.
Enquanto uns cultivam pacientemente suas hortinhas de sucesso, a gente acaba colhendo uns pepinos gigantes de fobia social, como se fossem presentes de um destino meio confuso. E aí, no meio de todo esse jardim caótico, fica a dúvida: será que a gente esqueceu de regar os bons momentos, ou foi o adubo que estava vencido?
A verdade é que, às vezes, a vida é um jardineiro meio desleixado, que deixa umas ervas daninhas no nosso caminho só pra ver se a gente aprende a capinar direito. E no fim, a gente vai levando, entre tropeços e desabafos, tentando transformar esse canteiro desajeitado em algo que valha a pena admirar. Porque, apesar de tudo, ainda temos a esperança de que, em algum lugar, tem uma plantinha de felicidade esperando pra ser colhida, só precisando de um pouquinho mais de sol e paciência.