Quando o assunto é maternidade

Quando o assunto é maternidade

Quando o assunto é maternidade, parece que há uma espécie de aura mística que cerca as mães. Elas ganham superpoderes, como a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, decifrar choros de bebês e, claro, resistir a qualquer cansaço. No entanto, o mito de que a maternidade automaticamente te transforma em uma entidade diferente fisicamente ainda é forte. Afinal, quem nunca ouviu a famosa frase: “Nem parece que é mãe”?

É quase como se a sociedade esperasse que a mãe devesse carregar um letreiro neon escrito “Sou mãe”, que, por algum motivo, estaria estampado em seu corpo. As pessoas ficam genuinamente chocadas quando encontram uma mãe que continua, digamos, inteira — como se tivessem imaginado que o parto envolvesse a perda de uma parte do corpo, um braço, uma perna, quem sabe?

Mas o mais engraçado é essa noção bizarra de que a mulher, ao se tornar mãe, deveria, por algum motivo, ser facilmente identificável por uma transformação física misteriosa. A realidade é que as mães, assim como qualquer ser humano, têm suas batalhas diárias, mas continuam sendo elas mesmas, às vezes até com um toque a mais de força e resiliência.

No fim das contas, a maternidade é mesmo um superpoder, mas sem necessidade de rótulos ou mudanças drásticas no corpo. E quem realmente acredita que ser mãe significa “deixar de ser inteira” claramente não entende como essas mulheres mantêm tudo funcionando, inclusive elas mesmas!

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