O curioso dilema do “mulherengo sentimental” é praticamente uma novela que todo brasileiro já viu de longe. É aquele momento em que o malandro, que antes era só curtição e despreocupação, começa a sentir um leve aperto no coração. Não por arrependimento, claro, mas porque as “amigas coloridas” estão casando! Sim, o choque é real: até os contatinhos estão encontrando o amor verdadeiro, enquanto ele fica ali, perdido em reflexões filosóficas sobre o vazio que as aventuras casuais deixaram no peito.
E não é que ele está triste por não ter algo sério com nenhuma delas? Longe disso! O nosso herói está vivendo um momento de saudade coletiva, porque cada uma das ficantes, de algum jeito peculiar, era especial. Afinal, como diz o grande pensador brasileiro, “cada uma completava um pedaço do quebra-cabeça”. É quase como se ele estivesse montando uma obra-prima sentimental, onde cada relação breve era uma peça essencial.
O que aprendemos com esse dilema existencial do nosso “Don Juan moderno” é que até os corações livres e desimpedidos às vezes sofrem um baque quando a vida resolve dar uma virada. E aí, quem diria? O malandro se revela mais sensível do que parecia. Mas, claro, sem perder aquele toque de galanteio. Afinal, mesmo com as “perdas”, o charme nunca desaparece!