Ah, a arte da conversa virtual! Aqui temos um clássico exemplo de como a comunicação pode ser um verdadeiro labirinto de emoções. O amigo começa com um “Oi, amigo!”, já se preparando para um papo descontraído. Mas, ao perguntar se está tudo certo, a resposta é um balde de água fria: “Um pouco, tô triste.”
E é aí que o outro, com toda a sutileza de um elefante em uma loja de cristais, responde: “Ah sim, não é problema meu, boa noite, vou dormir.” É como se ele estivesse dizendo: “Olha, eu até me importo, mas meu sono é mais importante, então se vira aí!”
Esse tipo de interação é o que faz a gente rir e chorar ao mesmo tempo. É uma dança entre a empatia e a falta dela, onde um quer desabafar e o outro só quer o conforto do travesseiro. No fundo, todos já passamos por isso: o desejo de ajudar, mas a irresistível chamada do sono.