A filosofia da pinta

A filosofia da pinta

Algumas pessoas buscam na tatuagem uma expressão de suas crenças mais profundas, ou de momentos marcantes da vida. Tem aqueles que optam por frases motivacionais, símbolos complexos, rostos de familiares, até homenagens discretas aos pets. Mas aí, num canto alternativo da criatividade, surge o Matheus, que olhou para a própria pinta e viu ali uma oportunidade inusitada: fazer dela o pingo do “i”. A cereja no bolo de uma tatuagem que declara, com toda a pompa e ironia, que “NADA FAZ SENTIDO”.

O conceito? Sublime. Afinal, se a ideia é questionar o sentido das coisas, o toque final ser uma pinta colocada ali por puro acaso eleva a tatuagem a outro nível de filosofia existencial. Por que não usar um elemento aleatório do próprio corpo para completar uma frase que reflete a total ausência de sentido? No fim das contas, a escolha do Matheus representa uma mistura de autoaceitação e humor desconcertante. Um lembrete diário de que, sim, talvez nada precise fazer tanto sentido assim — nem mesmo a própria tatuagem.

O curioso é que a tatoo virou um quebra-cabeça visual: ao observar o desenho do peixe e a frase fragmentada, o leitor vai se deparar com a surpresa da pintinha, o pingo do “i”, como se a própria natureza tivesse dado um “empurrãozinho” para essa obra de arte. Matheus não só usou o corpo como tela, mas deixou que ele próprio contribuísse com o acabamento, provando que, às vezes, o sentido está em justamente não ter sentido nenhum. Isso é o tipo de genialidade aleatória que faz a internet inteira parar e refletir… ou apenas dar risada mesmo.

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