Não tem como negar: o brasileiro leva o conceito de “custo-benefício” a outro nível, até nos golpes. E quem sofre mesmo é a autoestima. Você acha que tá valendo um carrão zero, mas descobre que, no mercado paralelo, tá mais pra aquele usado que só pega no tranco. Aí vem a facada final: a negociação. Em vez de valorizar o “produto”, sua mãe pechincha como se fosse um tapete na feira, e o resgate cai de R$ 180 mil pra R$ 5 mil.
É o famoso: “Você é um filho maravilhoso, mas será que dá pra parcelar no Pix?”. E assim, entre a indignação e a risada, você entende que ser brasileiro é, literalmente, ser um meme ambulante.