Nada no Brasil é tão incerto quanto uma promessa de “daqui a dois anos a gente vê”. Esse tipo de compromisso tem a mesma validade de um boleto que você finge que vai pagar no vencimento. A verdade é que essa conversa de “preciso melhorar a cabeça” já virou o novo “não é você, sou eu”, mas agora com um cronograma digno de obra pública.
Enquanto um lado quer viver um romance de novela, o outro tá esperando a próxima reencarnação para finalmente assumir o compromisso. E no fim das contas, fica aquela dúvida: será que dois anos são suficientes ou a reforma mental vai atrasar mais que entrega de pedido na Black Friday?