Sonhei com você, mas foi tão aleatório que nem o Freud explica

Sonhei com você, mas foi tão aleatório que nem o Freud explica

A arte de sonhar com alguém e não conseguir explicar é uma mistura de misticismo com vergonha alheia. A pessoa manda um “sonhei com você” e depois trava como se tivesse assinado contrato de confidencialidade com o subconsciente. O pior: já começa mandando uma figurinha do cara do zap com olhar de julgamento, como se o próprio sonho tivesse sido processado pelo INSS e negado por falta de lógica.

E quando a desculpa é “foi aleatório”? Aleatório é pouco. Se tivesse um bingo de maluquice onírica, esse aí ganhava cartela cheia: a pessoa sonha contigo vendendo pastel num navio pirata junto com o Faustão e ainda acha que dá pra levar isso a sério. Mas a mente brasileira é assim — quando dorme, vira roteirista de novela das 6 com pitadas de choque de cultura. E se alguém disser “você vai achar que eu sou louco”, a resposta certa é: “meu filho, o ingresso da loucura já foi carimbado há tempos”.

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