Tem pai que não perde a oportunidade de humilhar com elegância e precisão cirúrgica. A criatura ali do outro lado do zap só queria desabafar, ser compreendida, talvez receber um conselho acolhedor… e recebeu um tapa de luva com selo Masterchef de ironia paternal. Porque não basta ser pai, tem que praticar bullying emocional gourmet — comedidamente dosado entre sarcasmo e cronologia.
A resposta é tão rápida e certeira que deveria ser considerada patrimônio da zoeira familiar brasileira. E não é qualquer zoeira: é aquela que transcende o humor e vira ensinamento de vida. Afinal, ninguém chora por qualquer coisa com dois meses de idade com a mesma intensidade de quem está vivendo a crise existencial dos boletos, né?
Esse é o tipo de conversa que te faz pensar: será que vale a pena tentar ser levado a sério quando se tem um pai com PhD em trollagem emocional?