Quando o pinheiro se localiza, mas o cérebro da Bia não: a saga do “umapinha”

Quando o pinheiro se localiza, mas o cérebro da Bia não: a saga do “umapinha”

Existe um tipo específico de piada que nasce destinada ao fracasso: a trocadilho-natureba. E, nesse caso, nem o próprio pinheiro escapou do constrangimento. A piada veio com força, com entusiasmo, com um “K” mais alto que a expectativa de quem manda figurinha no Pix. Mas aí… veio a Bia. E Bia é o tipo de pessoa que, quando a piada exige 0,3g de interpretação de texto, aciona o modo “buffering eterno”.

O trocadilho era ruim? Era. Mas o desastre maior foi o delay cognitivo. Porque quando a explicação precisa ser explicada, e mesmo assim não faz efeito, o universo do humor simplesmente desiste. É nesse momento que você entende por que alguns comediantes preferem ser pagos em silêncio.

E o melhor de tudo? Ela riu. Sem entender. Riu de nervoso, talvez. Riu porque viu “KKKK” no texto anterior e ativou o modo manada. Mas no fundo, o GPS cerebral ainda estava recalculando rota. A piada foi parar no purgatório dos memes: aquele lugar onde a graça vai, mas a compreensão não chega.

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