A arte milenar do “voltei porque terminei” é patrimônio imaterial da sofrência nacional. É como se o fim de um relacionamento ativasse automaticamente o Wi-Fi do passado, e, do nada, surge a notificação: “você tem uma recaída não lida”. O brasileiro não nega fogo, só espera a oportunidade certa — e o término do crush — pra ressurgir das cinzas feito uma fênix carente.
Esse ciclo eterno de fim de namoro e reativação de contatinho é mais confiável que boletim de previsão do tempo. Se chover, você se molha. Se alguém terminar, alguém recebe mensagem. E se a conversa inclui emoji de olhos e figurinha de desenho, pode ter certeza: vem recaída aí, com trilha sonora de sofrência e tudo.