A síndrome do “não sei fazer” só aparece quando envolve pano de chão, pia cheia ou tampa de privada. Mas basta ser volante de time da Série C ou missão secreta no game que vira autodidata em 15 minutos. É o famoso doutorado em desinteresse doméstico com pós-graduação em fuga estratégica da responsabilidade.
A memória é seletiva: esquece o nome da professora do filho, mas sabe quantas assistências o lateral-esquerdo deu em 2014. O botão do fogão é um mistério indecifrável, mas o menu do videogame ele navega igual hacker profissional. A verdade é uma só: quem quer, arranja jeito. Quem não quer, finge que é incompetente e ainda ganha um lanchinho.