Nada mais brasileiro do que transformar a solidão em motivo pra comer pizza com companhia — e ainda parecer fofíssimo no processo. A senhora da história conseguiu unir duas coisas que ninguém nega: a dificuldade de encarar uma pizza sozinha e a arte de fazer amizade por pura necessidade de carboidrato compartilhado.
O melhor é que, na lógica afetiva nacional, dividir pizza é quase um ato de confiança nível “posso te contar meus traumas”. E claro, tem sempre aquele toque de drama leve: “é muita coisa pra mim” — como se a gente não soubesse que, se precisar, vira até campeã olímpica em pizza de 8 pedaços.
O mais bonito disso tudo? No fundo, a velhinha não queria só dividir comida… queria dividir a vida, mesmo que fosse em fatias. Porque no Brasil, até o afeto vem com borda recheada.