O brasileiro é, acima de tudo, um otimista. Especialmente no amor, onde muitos vivem uma espécie de reality show emocional chamado “Como eu consegui essa pessoa?”. É o famoso caso do homem que casou com uma mulher tão incrível que ele mesmo desconfia que foi vítima de um bug do universo. E a estratégia dele? Torcer diariamente para que ela não atualize o sistema e perceba que poderia ter feito um upgrade de parceiro lá atrás.
Esse sentimento é tão comum que virou rotina emocional: o sujeito acorda, olha pra esposa e pensa “meu Deus, será que hoje ela descobre?”. A autoestima, nesse caso, virou refém do amor alheio e da sorte divina. É tipo ganhar na loteria sem jogar — e ainda ter que esconder o bilhete premiado todo dia.
Mas o bom humor brasileiro transforma isso em um esporte: a arte de disfarçar a insegurança com piada, transformar desvantagem em charme e, claro, manter a pose enquanto reza baixinho pra ninguém perceber que o cupido errou de alvo… e ainda assim deu certo.