Quando a gente lê “ótimo motorista”, imagina o quê? Alguém que chega no horário, dirige com cuidado, não fica fazendo curva como se estivesse numa pista de kart e, se for simpático, ainda solta um “bom dia” que parece abraço. Mas essa avaliação aqui foi longe demais. O motorista foi tão bom… mas tão bom… que virou o destino final da passageira. E não foi pra casa dela, foi pra dele mesmo.
Imagina o algoritmo tentando entender: “hum… corrida encerrada às 2h da manhã, nota 5 estrelas, comentário com coração e diabinho… será que é relacionamento sério ou só o motorista dando carona pro amor da vida dele em 15 minutos ou menos?”
E o passageiro da próxima corrida, sem saber, senta no banco onde nasceu um casal. Tem gente encontrando o amor no Tinder, outros no supermercado… e tem quem ache o par perfeito no app de transporte. O Uber virou cupido motorizado. Só falta criar a categoria “Uber Date” — onde você escolhe o destino e talvez encontre um amor pelo caminho.
Agora fica a dúvida: será que ele cobrou a volta?