Esse é o famoso encontro raiz: nada de jantar caro, rolê no shopping ou viagem surpresa. Aqui o convite é simples, direto e cheio de sinceridade: “vamos tirar um cochilo juntos”. Isso é praticamente um nível avançado de intimidade, porque dormir ao lado de alguém exige coragem. Afinal, nunca se sabe se o ronco vai soar como motor de Fusca ou se o sonho vai incluir uns chutes estilo lutador de MMA.
O romantismo moderno se resume a travesseiro, edredom e talvez uma playlist de barulho de chuva no YouTube. Quem precisa de vinho quando se pode dividir uma soneca de 40 minutos? Quem precisa de declaração quando já está disposto a arriscar babar no ombro do outro? Essa é a prova definitiva de que o amor verdadeiro não está em presentes caros, mas sim em aceitar que o despertador vai tocar e ninguém vai querer levantar.