Existe uma nova árvore genealógica brasileira surgindo: a família Cebolinha. De um lado, a Élica dizendo que perguntam se ela é filha dele. Do outro, a Inglidy já cogitando irmandade. Logo depois aparece a Blenda confirmando a herança: “somos filhas do Cebolinha”. E, como toda boa reunião de família, surge a Ilina reivindicando o sobrenome e puxando mais um galho pra essa árvore. O curioso é que, diferente da Mônica, ninguém ficou bravo com a zoeira. Pelo contrário, virou uma confraternização online em que o único ausente foi o próprio Cebolinha, provavelmente ocupado tentando bolar mais um plano infalível contra o Sansão.
O melhor é imaginar o encontro de Natal dessa família. Cada um se apresentando com nomes criados no modo aleatório do teclado: Élica, Inglidy, Blenda, Ilina… parece seleção de personagem de jogo online. E todos unidos por um só DNA: a herança linguística do “elesmplo” que virou cultura nacional. Quem diria que um personagem de gibi poderia ser responsável por uma geração inteira de nomes criativos?