
O homem desenrolado é o verdadeiro patrimônio nacional. Ele não é só um ser humano — é praticamente um multitool de carne e osso. O chuveiro queima e ele vira eletricista, o gás acaba e ele improvisa um fogareiro com duas pedras e um isqueiro BIC. É o tipo de pessoa que, se largar no meio do mato, volta com uma churrasqueira feita de tijolo, um banquinho de tronco e ainda assando linguiça artesanal.
O desenrolado não pede ajuda, ele dá aula de sobrevivência urbana. É o MacGyver do bairro, o “resolve tudo” do grupo de amigos. E o mais impressionante: não reclama. Ele conserta, arruma, improvisa e ainda serve uma carne com sorriso no rosto. Enquanto isso, a gente só observa e pensa: “esse aí aprendeu mais no YouTube do que muita gente em curso técnico”.
No fundo, o homem desenrolado é o caos organizado em forma de amor.






