
Essa nova atualização do Spotify é praticamente um detector de recaídas sentimentais. Você coloca uma música triste achando que vai sofrer em paz, e de repente aparece o nome da pessoa que te mandou a faixa lá em 2021. A tecnologia não quer mais que a gente siga em frente, ela quer entretenimento. E o entretenimento é o nosso constrangimento. Agora, ouvir uma música virou uma experiência de risco emocional: cada faixa pode vir acompanhada de lembranças, traumas e aquele “oi sumido” não respondido.
Essa função devia vir com um aviso: “Atenção, ouvir essa música pode despertar sentimentos que você fingiu superar”. É praticamente um exorcismo musical. E o pior é que nem dá pra curtir as batidas, porque a cabeça já começa a criar fanfic: “será que ele também tá ouvindo essa agora?”.
O diabo pode até ter medo, mas quem realmente vai surtar é o povo do coração mole e dedo nervoso no replay.






