
Nada representa mais a convivência entre humanos e gatos do que um Natal que precisa de sistema de segurança nível presídio de segurança máxima para proteger uma árvore. A imagem entrega aquele clássico enfeite natalino que, em casas normais, serve para decorar. Mas em casa com gatos, serve como um desafio olímpico felino e uma oportunidade para o caos. O cercadinho em volta da árvore parece menos uma proteção e mais uma confissão: o dono sabe exatamente com quem está lidando. Porque, para o gato, cada bolinha colorida é um alvo, cada laço é um inimigo e cada galho é um convite para escalar como se fosse o Everest de plástico.
Os três gatos sentados diante da grade encaram a árvore como quem observa um sonho impossível. A expressão deles é praticamente um manifesto: o Natal só começa quando a primeira bolinha cai no chão. E ali estão eles, analisando brechas, calculando rotas, esperando o momento exato em que o ser humano piscar para iniciar a operação. O cercado não impede nada; apenas adia a tragédia. No fim, a verdadeira tradição natalina de quem tem gato não é montar árvore, é tentar salvá-la.






