Ah, quem nunca passou por aquela situação em que a curva da estrada era tão acentuada que você se via apoiando o dedo no banco do carro como se fosse sua última esperança de sobrevivência? É tipo uma mistura de instinto de sobrevivência com coreografia de dança de salão, só que sem música e sem parceria.
Você está lá, tranquilo, dirigindo numa estrada sinuosa, quando de repente aparece aquela curva que parece mais uma montanha-russa. E é nesse momento que você se agarra ao banco do carro como se sua vida dependesse disso, enquanto tenta convencer seu estômago a não fazer uma visita ao banco de trás.
E é claro que sempre tem alguém no carro que acha que você está exagerando. “Ah, relaxa, é só uma curvinha de nada”, eles dizem, como se não estivessem sentindo o carro inclinar mais que a Torre de Pisa. Mas você sabe melhor do que ninguém que, quando a curva é forte, é melhor prevenir do que remediar.
E então lá vai você, seguindo em frente com seu dedo firmemente plantado no banco do carro, como um verdadeiro piloto de corrida enfrentando as curvas perigosas de Interlagos. Porque, afinal, quando se trata de segurança, todo cuidado é pouco, até mesmo se agarrar ao banco do carro como se fosse uma tábua de salvação.