A modernidade nos trouxe muitas facilidades

A modernidade nos trouxe muitas facilidades

A modernidade nos trouxe muitas facilidades, mas com ela veio também a arte de adiar responsabilidades, que alcançou níveis quase profissionais. Agora, quem nunca usou o “pix depois”, que atire a primeira pedra! É um daqueles momentos em que a criatividade do brasileiro brilha mais forte, onde a palavra “pfv” (por favor) vira quase uma moeda de troca universal. Afinal, se no mundo dos aplicativos a gente consegue pagar depois, por que não aplicar isso na vida real, né?

Imagina só a cena: você chega no posto de gasolina, enche o tanque e, na hora de pagar, solta um “Na próxima eu passo aqui e acerto, tranquilo?”. Seria como tentar explicar para o frentista que você está apenas “testando uma teoria econômica inovadora”, na qual a confiança é a nova moeda. Mas, no fundo, a gente sabe que isso não cola fora das telas do celular. O frentista, com aquela cara de quem já viu de tudo, só te olharia de lado, pensando: “Ah, se todo mundo resolvesse fazer isso…”. Aí você percebe que, no mundo real, aquele “pfv” que funciona no chat não é aceito como forma de pagamento.

No fim das contas, o jeitinho brasileiro é genial, mas tem seus limites. É fácil tentar a sorte com o “pago depois” na correria do dia a dia, mas todo mundo sabe que na hora da verdade, aquela gasolina não vai se pagar com promessas. E a moral da história? Pode até tentar usar “pfv” como moeda, mas lembre-se: quando a gasolina bate no tanque, é melhor já ter o dinheiro no bolso!

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