Temos que admitir que o brasileiro é especialista em improvisar

Temos que admitir que o brasileiro é especialista em improvisar

Temos que admitir que o brasileiro é especialista em improvisar, e quando o dinheiro está curto, a criatividade entra em cena de um jeito que nem dá para acreditar. Em um país onde o famoso “fiado só amanhã” reina em pequenos comércios, trocas inusitadas surgem como verdadeiras obras-primas da necessidade. Mas quem diria que um simpático coelho e uma oferta de duas cenouras fariam parte de uma tentativa de pagamento? Isso é o que acontece quando a mente criativa encontra a vida real.

Além disso, convenhamos, qualquer argumento que envolva um comparativo com Sucrilhos merece, no mínimo, uma medalha de originalidade. E quando tudo falha, por que não tentar com outro animalzinho fofo, como um “ramister”? É o jeitinho brasileiro de nunca desistir, sempre tentando a próxima jogada, mesmo que o adversário esteja jogando em um campo totalmente diferente, como o mundo dos boletos e aluguéis.

A moral da história? No Brasil, até mesmo uma simples corrida vira uma oportunidade para demonstrar a infinita capacidade de negociar. Afinal, quem disse que não dá para fazer um escambo no século XXI? Quem sabe, um dia, no futuro, o coelho e o “ramister” possam ser aceitos como formas de pagamento oficiais. Até lá, o humor vai seguir sendo a moeda mais valiosa para lidar com essas situações.

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