Ah, o clássico pedido de lanche na madrugada, uma verdadeira tradição nas conversas brasileiras de aplicativo! Se tem uma coisa que é quase uma arte por aqui, é a habilidade de fazer aquela “indireta” parecer um pedido de socorro. Afinal, entre o calor insuportável e a fome, o que resta a se fazer senão lançar o famoso “anjo” e ver se rola algum milagre?
A fome da madrugada, aliás, parece ter um poder místico sobre a gente. Ela surge do nada, te envolve e, antes que você perceba, está tentando ganhar um presente com a desculpa mais carinhosa possível. E não importa o horário, é como se o universo conspirasse a favor daquele x-burguer. Isso é tão brasileiro quanto pedir um “favorzinho”, que na verdade é um presente disfarçado.
Nessas horas, todo mundo vira poeta da fome, e a criatividade brota como se estivesse rolando um desafio de improviso. E quem está do outro lado? Bom, esse já sabe que vai ser difícil escapar sem “ceder” alguma coisa, porque a fome combinada com doçura sempre vence. É como se fosse uma regra não escrita da madrugada: você pode até negar, mas não sem sentir um pouco de culpa depois.
A noite é longa, mas a fome é maior.