O amor é lindo, mas a gramática às vezes apanha. No Brasil, a língua portuguesa vira coadjuvante quando o assunto é declarar o coração — e vale tudo! Vale erro ortográfico com emoji apaixonado, vale confusão entre “S” e “Z”, e principalmente, vale tentar consertar e piorar tudo com entusiasmo.
A real é que tem gente que escreve errado com tanta fofura que o corretor automático se recusa a interferir. Afinal, quem precisa da norma culta quando o que importa é a intenção? Um “zelis dia dos namorados” dito com amor vale mais que um “feliz” com acento, vírgula e crase no lugar