A autoestima masculina é um fenômeno intrigante. O sujeito vai na psicóloga pela primeira vez, sai achando que virou o protagonista de uma comédia romântica. Ela diz que quer vê-lo três vezes por semana? Na cabeça dele: “me achou irresistível”. Comenta que vai apresentá-lo pra amiga? Pronto, já está escolhendo a roupa pro casamento. A parte que ele ignorou é que a tal amiga se chama “psiquiatra”, e que o interesse não é romântico, é clínico.
Esse é o famoso caso de confundir intervenção com flerte. Quando a psicóloga chama reforço, não é porque você é um charme. É porque o GPS da sua sanidade deu “recalculando rota”.