A língua portuguesa perdeu hoje mais uma batalha para o verdadeiro idioma do brasileiro moderno: o emojinês avançado. Quando dois seres humanos conseguem marcar um rolê inteiro só usando carinhas e cervejinhas, é sinal de que a Torre de Babel caiu direto no grupo do zap.
É um novo nível de comunicação — onde a cerveja tem hora, a casa é ponto de encontro e o aperto de mão sela o contrato mais firme do Brasil: o compromisso de beber sem compromisso. Enquanto filósofos discutem se emojis são linguagem de verdade, tem gente combinando festa, assalto a geladeira e talvez até casamento, tudo sem usar uma vogal.
O brasileiro não precisa de palavras. Ele precisa de emojis, internet funcionando e um amigo que entenda que o “🍻” significa: traga o gelo, porque o resto a gente resolve lá.