No Brasil, a fila do altar e a fila do fórum às vezes se confundem. O cidadão passou 8 anos achando que estava só namorando, mas aparentemente, para a lei, ele estava em um contrato com prazo de renovação obrigatória. A economia que ele fez em não comprar aliança vai direto para pagar honorários advocatícios, e o sonho do “felizes para sempre” se transformou no famoso “réu primário e com bons antecedentes”. Dizem que casamento é prisão perpétua sem direito à condicional, mas nesse caso ele descobriu que é melhor responder um processo do que cumprir pena de lavar louça todo domingo. Afinal, entre pagar um advogado e pagar o aluguel de um apartamento para dois, ele decidiu investir na liberdade — e ainda com a vantagem de não ter que dividir a senha do Wi-Fi.
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