A ousadia do brasileiro não tem limite, já virou patrimônio cultural. O cidadão manda a clássica abordagem: “você é gata, linda e solteira?”. Recebe como resposta um sonoro “casada”. Qualquer um desistiria aí, mas não ele. O rapaz segue firme e solta a pergunta mais criativa do século: “tem como separar?”. Isso não é cantada, é praticamente um pedido administrativo, digno de cartório. É o famoso: se não dá pra conquistar, pelo menos tenta abrir um processo de divórcio via DM.
Enquanto uns rezam pra não levar vácuo no direct, outros já estão preparados pra enfrentar juiz, guarda compartilhada e divisão de bens, tudo por um “oi, sumida”. O romantismo moderno não é mais mandar flores, é ver se existe brecha jurídica pra transformar “casada” em “solteira disponível”. No fim, é quase inspirador: quem acredita no amor de verdade não vê barreiras, só burocracia.