Oficina Felina: quando o conserto vai, mas as peças… sumem!

Oficina Felina: quando o conserto vai, mas as peças… sumem!

A confiança na mecânica brasileira é um esporte radical. Você entrega o carro com um barulhinho inocente e ele volta praticamente operado pelo Dr. Frankenstein. E o melhor teste de honestidade é a famosa pergunta: “posso levar as peças velhas?”. Nesse momento, 90% dos profissionais entram no modo gato mecânico em pânico, com a expressão de quem acabou de lembrar que as peças “velhas” na verdade viraram um enfeite na oficina ou já estão no mercado paralelo estrelando o papel principal em outro carro. A chave de boca na mão do felino representa a essência da profissão: improviso, coragem e um Google aberto na aba “como trocar isso?”. No fundo, todo carro brasileiro já recebeu ao menos uma peça emocional, puro desejo e fé, instalada por um gatinho desses. E a regra é clara: se resolveu o problema, ninguém pergunta como. Só não peça o que sobrou, porque aí o mistério desanda e o mecânico começa a miar em desespero interno.

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