
Parece até que alguém decidiu montar um grupo de WhatsApp inspirado em Mad Libs versão Brasil, onde cada contato tem um nome que já entrega a piada pronta antes mesmo da mensagem chegar. É uma obra-prima do humor involuntário: o ateu chamando pra igreja, o vegano convidando pro churrasco, o cego dizendo que viu no shopping, o cadeirante chamando pra correr 2km, e o mudo mandando áudio. É como se o universo tivesse decidido brincar de ironia no modo avançado. Cada notificação sendo um mini choque de realidade e um lembrete de que o caos reina.
E o auge é o “sem braço” digitando, porque aí já não é mais ironia, é provocação personalizada. A cena parece um daqueles testes de lógica que a gente fazia na escola, só que no modo “Brasil 2025”, em que nada faz sentido, tudo é contraditório e, mesmo assim, seguimos vivendo, rindo e respondendo como se fosse a coisa mais normal do mundo. No fim das contas, essa imagem entrega o verdadeiro espírito nacional: o humor nasce exatamente daquilo que nunca deveria fazer sentido, mas faz. Pelo menos no WhatsApp da galera.






