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Todo mundo no mesmo barco… só muda o casco, o conforto e o salário

Todo mundo no mesmo barco… só muda o casco, o conforto e o salário

A frase “estamos todos no mesmo barco” virou o novo “fica tranquilo que mês que vem melhora”. Enquanto o patrão tá ancorado num iate que parece cenário de filme da Marvel, a gente tá remando numa canoa que já se aposentou e voltou só por dó.

O Wi-Fi no barco dele alcança até o mar do Caribe. No nosso, o sinal cai se alguém espirrar mais forte. Ele toma espumante na proa, a gente toma chuva na cara. E quando o mar revolta, ele liga o motor turbo. Já a gente reza pra um peixe empurrar.

Mas é isso, né? Todo mundo no mesmo barco… uns com jet ski, outros com o balde tirando água.

Volta, infância! Prometo que nem vou reclamar do Bom Dia & Cia

Volta, infância! Prometo que nem vou reclamar do Bom Dia & Cia

A infância era uma versão beta da felicidade, sem boleto, sem chefe no grupo do WhatsApp e com energia infinita pra correr até a rua gritar “CARROOO!”. Era o tempo em que você tinha uma única preocupação real: quem ia ser o próximo a soprar a fita do videogame.

A TV de tubo mandava mais na casa que os pais. Pipoca com Nescau, chinelo com meia, ventilador barulhento e uma lista de desenhos que faziam mais sentido do que as metas da vida adulta. A única guerra era entre quem ia sentar mais perto da tela e quem ia no meio do cobertor.

A geração que achava que a maior decepção da vida seria o episódio repetido de “Caverna do Dragão” hoje sabe que a verdadeira tristeza é abrir o app do banco no dia 5.

Quando inventaram o dinheiro e destruíram a folga pré-histórica

Quando inventaram o dinheiro e destruíram a folga pré-histórica

Antes era tudo mato — literalmente. Ninguém precisava de senha de banco, nem de currículo no Canva. A vida era simples: acordava, caçava um javali, comia com a mão e voltava pra caverna pra cochilar perto da fogueira. A única “meta do mês” era não virar lanche de tigre-dente-de-sabre.

Mas aí alguém teve a genial (e maldita) ideia de inventar o dinheiro. Do nada, os homo sapiens estavam fazendo networking em volta da fogueira, trocando osso por pedrinha brilhante, abrindo MEI com sangue de antílope, e lançando a primeira startup: “PedraPay, sua fintech de troca de machado”.

E foi assim que começou a maldição que atravessou os milênios até hoje: trabalhar pra viver… e viver cansado. E tudo porque alguém achou que bater pedra pra fazer faísca era pouco e resolveu criar uma economia.

Meu filho invocou um Vingador… mas foi o do trauma

Meu filho invocou um Vingador... mas foi o do trauma

Enquanto a maioria das crianças tá desenhando Homem-Aranha com teia ou Capitão América com escudo, tem um jovem artista que claramente teve contato com o espírito do Thanos em modo emo. O garoto não quer salvar o mundo — ele quer vingança com asas, chifres e um trauma inexplicável vindo direto do prézinho.

Não é um Vingador da Marvel, é o Vingador do trauma de infância. Se esse desenho falar, é capaz de fazer análise de personalidade no Faustão.

Quando a criança prevê a surra antes da previsão do tempo

Quando a criança prevê a surra antes da previsão do tempo

Ser mãe no Brasil é basicamente um treinamento avançado de paciência, autocontrole e improviso — com um pouco de UFC emocional no meio. E os filhos, ah, esses pequenos gênios do caos, vivem no modo “teste de limites versão turbo”.

A nova geração já nasce com um instinto de sobrevivência afiado. Antes mesmo de aprender a tabuada, já sabe ler feições, calcular distâncias e prever chineladas com a precisão de um drone militar. E se tiver talento pra prever o futuro? Melhor ainda, já é meio caminho andado pro mercado esotérico… ou pra escapar da bronca que vem voando!

Quando o “vidente mirim” acerta até o castigo que vai tomar, não é rebeldia. É dom. É mediunidade. É herança genética da avó parte benzedeira.

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