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Como calar a oposição com um simples osso

Como calar a oposição com um simples osso

Existe um superpoder político subestimado chamado “jogar o osso”. E não, não estamos falando de rinha de cachorro, mas sim da arte de distrair a galera com migalhas enquanto o palanque continua de pé. A fórmula é simples: dá um agrado pro latido parar, e pronto — todo mundo esquece quem tá comendo o filé. O protesto? Vai perdendo força e, quando vê, o cachorro começa a rosnar na direção errada. No fim, o truque não tá no discurso, mas na pontaria com o osso.

Quero um homem trabalhador (mas que aceite 3 filhos, louça acumulada e drama em dobro)

Quero um homem trabalhador (mas que aceite 3 filhos, louça acumulada e drama em dobro)

Tem gente que espera o príncipe encantado vir num cavalo branco… já outras preferem que ele venha num CNPJ ativo e com MEI regularizado. O “homem trabalhador” dos tempos modernos não precisa carregar saco de cimento — basta carregar o celular com planilha aberta e saldo no aplicativo do banco. Afinal, o conceito de trabalhador mudou: agora é o cara que entende de investimento, usa regata da Nike e diz que “faz dinheiro com marketing digital”, mas mora com a mãe.

E enquanto isso, a louça cresce sozinha, os filhos parecem um motim de mini gremlins e o sofá virou ringue do UFC infantil. Mas tá tudo certo, porque o objetivo agora é arrumar alguém “empreendedor”… ou pelo menos alguém que pague um delivery e mande uma diarista.

O sono confirmou presença, mas não apareceu

O sono confirmou presença, mas não apareceu

Existe uma espécie de ritual sagrado que todo brasileiro conhece: travesseiro ajeitado, coberta na temperatura da laje às 5h da manhã, celular longe do alcance da mão, e um copo d’água pra fingir que você é saudável. Tudo milimetricamente preparado para o grande momento… que nunca chega. Porque o sono, esse traíra, resolve dar perdido.

E aí você fica ali, olhando pro teto como se ele fosse responder alguma coisa. Já tentou contar carneirinho, repassou o CPF inteiro de trás pra frente, fez lista mental de compras da semana… Nada. A mente? Ativa igual grupo de família em véspera de Natal.

No Brasil, a insônia não é um distúrbio — é um estilo de vida com Wi-Fi.

A cada ambiente, um personagem: o brasileiro virou série da Netflix!

A cada ambiente, um personagem: o brasileiro virou série da Netflix!

Dizem que cada pessoa tem várias versões de si mesma. No Brasil, a gente levou isso a sério e virou praticamente um multiverso ambulante. A personalidade do Instagram, por exemplo, é sempre a mais solar: pose treinada, filtro ativado e frase de efeito tipo “só vai” ou “gratidão pela jornada”. Um ser humano que acorda às 5h da manhã por livre e espontânea pressão do algoritmo.

Já a personalidade dos jogos online… bom, essa é uma entidade à parte. Se no Insta a pessoa posta pôr do sol, no jogo ela vira um gremlin dos teclados. Arrogância, trash talk e xingamento nível federal, com direito a “sua mãe” em cada frase. Um verdadeiro guerreiro digital que esqueceria até o próprio nome, mas nunca a senha do Discord.

A versão presencial? É quase um pokémon tímido. A pessoa que online é o diabo vestido de fúria, pessoalmente não olha no olho, fala baixo e ri com vergonha até da própria existência. Uma entidade educada, calma, que até pede desculpa pro garçom por existir.

E a versão do trabalho… ah, essa é a mais sombria. Camisa de botão, olhar perdido, semblante sério. Fala pouco, manda e-mails frios e vive com a alma de quem já aceitou que “hoje não é dia de sonhar, é dia de pagar boleto”. Uma personalidade que já ultrapassou o estresse e agora habita o modo automático com café como combustível.

No fundo, a gente não tem transtorno de identidade… tem é prática de sobrevivência social.

Autoestima em queda, mas a visão tá em 4K

Autoestima em queda, mas a visão tá em 4K

Chega uma fase da vida em que o espelho não é mais um amigo — é praticamente um fiscal da Receita Federal: só aponta problema e ainda cobra autoestima em dia. A barriga ganhou vida própria, o cabelo tirou férias permanentes e a beleza resolveu entrar em modo economia de energia. Mas calma, porque sempre tem aquela parceira que, com o sarcasmo afiado de quem paga boletos há anos, encontra o elogio perfeito: você enxerga bem!

A verdade é que no amor maduro não tem espaço pra ilusão — só pra risada, colesterol alto e cremes pra dor nas costas. Se autoestima fosse nota de escola, a dele estaria em recuperação… mas com apoio emocional assim, ao menos a visão passa com louvor.

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