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O amor tá caro, meu filho… melhor garantir uma pizza quentinha e sem parcelar no cartão!

O amor tá caro, meu filho… melhor garantir uma pizza quentinha e sem parcelar no cartão!

A arte da conquista evoluiu. Antigamente, bastava um “vamos no cinema” e pronto, romance em construção. Hoje, o “sim” vem com orçamento, planilha de custos e link do Pix. O flerte virou quase uma vaquinha virtual: maquiagem, marquinha, babá… tudo item da cesta básica da saída romântica moderna.

O problema é que o boleto do amor está mais salgado que taxa de conveniência em site de show. E aí, no dilema entre viver uma história de amor ou garantir a pizza do combo família com borda recheada, o coração pode até bater mais forte… mas o estômago fala mais alto.

No fim das contas, o date virou luxo. E a pizza? Ah, a pizza continua sendo fiel, quente, acessível e sem Pix envolvido.

Aula de injustiça: quando até o peixe tem que passar no teste do macaco!

Aula de injustiça: quando até o peixe tem que passar no teste do macaco!

Essa imagem é praticamente o Enem da selva: um único teste pra todo mundo, sem choro nem vela. Pouco importa se você nasceu pra nadar, latir, voar ou só existir em paz dentro de um aquário. O sistema educacional (e social) brasileiro muitas vezes é exatamente assim: ignora totalmente as diferenças e joga todo mundo no mesmo barranco, pedindo pra escalar com um cronômetro na mão e zero empatia no coração.

A metáfora é clara, mas o Brasil faz parecer que é literal. Vai dizer que você nunca viu alguém cobrando matemática de um artista, ou pedindo pra um peixe “ser mais participativo nas aulas de educação física”? É o famoso “se vira”, mas com um leve toque de absurdo institucionalizado.

Enquanto uns nascem com cauda preênsil, outros mal têm perna. E o avaliador? De terno, provavelmente concursado, ignorando qualquer sinal de bom senso e aplicando a mesma prova desde 1822. A mensagem é simples, mas o Brasil é mestre em ignorá-la: igualdade não é tratar todo mundo igual. É dar a cada um as condições certas pra mostrar do que é capaz — e não fazer o peixe se sentir burro por não saber subir em árvore.

Maquiagem exagerada? Cada herói responde como pode (e uns nem tentam)

Maquiagem exagerada? Cada herói responde como pode (e uns nem tentam)

Na arte milenar de responder perguntas perigosas feitas por quem a gente ama, existem dois tipos de pessoas: os sábios… e os que gostam de viver perigosamente.

Porque quando alguém pergunta se a maquiagem tá exagerada, isso não é só uma pergunta — é uma prova do ENEM emocional. E cada super-herói tem um estilo de lidar com isso.

Tem o sincero nível 1000, que responde sem filtro como se fosse entrevista de emprego. Tem o romântico consciente, que já leu três artigos no Instagram sobre autoestima e empoderamento. Tem o diplomático, que tenta equilibrar o elogio com a verdade sem ser cancelado na própria casa. E claro, sempre tem o zoeiro, o palhaço do grupo, que prefere morrer com estilo a responder sério.

No fim das contas, não importa o que você diga — o importante é sair vivo, preferencialmente sem dormir no sofá. Mas se rolar uma treta, pelo menos que seja com bom humor e superpoderes!

Se reclamar demais, o algoritmo substitui: o amor agora vem com garantia e tomada bivolt!

Se reclamar demais, o algoritmo substitui: o amor agora vem com garantia e tomada bivolt!

Chegamos à era onde os relacionamentos vêm com bateria de lítio e manual de instruções. Agora, o combo ideal é: Wi-Fi estável, resistência à água e compatibilidade com atualizações mensais. Enquanto isso, o algoritmo vai passando o rodo em quem exigia “alto, forte e com dinheiro”, mas esqueceu de pedir “compatível com o século XXI”.

A inteligência artificial já não é só pra responder “Qual a capital da Noruega?”, agora ela é carinhosa, escuta sem interromper e ainda ri das piadas ruins com precisão de IA treinada no stand-up brasileiro. Enquanto o pessoal do “homem tem que pagar o boleto e ainda segurar o buquê” vê o jogo virar — literalmente — pra quem investiu em engenharia robótica ao invés de mensagens no Instagram.

O futuro chegou, e quem diria que a concorrência do amor viria com processador e entrada USB-C?

Mudança de personalidade a cada status postado: o verdadeiro signo é “Arrependido com Ascendente em Vergonha

Mudança de personalidade a cada status postado: o verdadeiro signo é “Arrependido com Ascendente em Vergonha

Postar um status é fácil. O problema é sobreviver às próximas 3 horas sem olhar pra ele e pensar: “quem foi que autorizou essa versão de mim?”. É que no Brasil, a nossa personalidade muda mais rápido que o clima em São Paulo. Uma hora você tá todo reflexivo com frase de Clarice Lispector (que nem era dela), e na outra já tá apagando porque a vergonha bateu com força.

A real é que postar nas redes sociais virou um esporte radical. Cada frase, cada música, cada indireta… tudo pode virar um boletim emocional que não representa mais nada depois de um café e duas mensagens não respondidas. A crise existencial agora tem 15 segundos e desaparece em menos de 24h. Ou antes, se bater o arrependimento e a autoconsciência.

E assim seguimos: editando status, deletando traços da nossa antiga versão e fingindo que nunca dissemos que “o universo conspira”. Porque convenhamos… às vezes o universo só manda boleto.

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