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Sonhos que nem Freud explica, mas o grupo do zap adora

Sonhos que nem Freud explica, mas o grupo do zap adora

Alguns sonhos parecem ter sido roteirizados por um estagiário de multiverso sob efeito de 3 cafés e meia caixinha de Toddynho vencido. É aquele tipo de experiência onírica que mistura celebridade dos anos 80, personagem animado e tarefa doméstica, tudo no mesmo plano astral — e você é só o figurante dormindo no sofá.

A mente brasileira não descansa nem quando o corpo desliga. A criatividade invade o sono com força total, tipo crossover aleatório patrocinado pela insônia e uma dieta duvidosa de miojo com Coca. E o pior: acorda achando que viveu tudo aquilo mesmo. E vai contar com orgulho, como se tivesse recebido revelações divinas.

Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

O brasileiro pode até não ter estabilidade emocional, mas tem estabilidade cômica! Em meio ao caos de uma possível Terceira Guerra Mundial, enquanto o resto do mundo estoca comida, água e papel higiênico, o Brasil estoca piadas e rivalidades futebolísticas. Afinal, o mundo pode acabar, mas o meme do “Palmeiras não tem Mundial” permanece intacto — é praticamente patrimônio cultural imaterial da zoeira nacional.

É tanta criatividade que se inventa até refúgio em território esportivo. Vai ter bunker embaixo do Allianz Parque só pra manter viva a piada. Porque aqui, meu amigo, se for pra morrer, que seja rindo (e alfinetando o rival).

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Todo mundo já teve aquele momento em que pensa: “Será que existe algum emprego em que eu não precise falar com ninguém? Tipo… nunca mesmo?”. A vontade de viver em modo avião é real. Reunião? Deus me livre. Cliente? Só se for cliente do Spotify. Chefe? Só se for de cozinha, e mesmo assim mudo.

Foi aí que apareceu o gênio da resposta: Coveiro. E faz sentido. É o único cargo em que, se o cliente responder, o problema é outro — bem mais sério. Silêncio absoluto, sem cobrança, sem metas de produtividade (pelo menos não no grupo de zap da firma) e, melhor de tudo: sem “bom dia” forçado.

É quase o emprego dos sonhos da geração que tem crise existencial só de ouvir o telefone tocar. A paz reina, a conversa é zero e se alguém começar a falar… amigo, chama o padre.

No fim das contas, o coveiro não enterra só corpos — ele enterra também a necessidade de socialização. E olha… tem dia que isso vale mais que VR e plano odontológico.

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Na arte da cantada brasileira, todo mundo tenta ser poeta, mas tem gente que nasce crítico de comédia stand-up e não sabe. O problema é que nem sempre o romantismo e o deboche andam de mãos dadas — às vezes eles se empurram escada abaixo. Enquanto uns jogam charme, outros jogam sinceridade com efeito colateral. O coração vai preparado pra um “awn” e recebe um “avé maria”.

O brasileiro não tem limite, mas tem wi-fi e tempo livre. E é por isso que os flertes virtuais são mais perigosos que fila de Black Friday: você acha que vai sair com um desconto e acaba com um trauma.

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Tem gente que tira força da fraqueza. E tem gente que tira habilitação, barriga negativa e uma promoção depois de um chifre. Isso aí não foi uma traição, foi uma injeção de autoestima com B12 e pré-treino! O ser humano tem duas fases: antes do chifre e depois de virar o próprio coach motivacional.

A mulher zerou a vida em tempo recorde e ainda deixou os colegas de trabalho repensando a fidelidade só pela chance de alcançar metade dos resultados. A academia lucrou, o Detran vibrou, e a autoestima dela hoje não cabe nem no porta-malas do carro novo.

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