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Currículo visualizado, contato não respondido

Currículo visualizado, contato não respondido

A vida adulta é basicamente um jogo no modo “hardcore”: você precisa de XP, mas ninguém te deixa farmar. O famoso “manda currículo” virou igual mandar mensagem pro crush: visualizado e ignorado. Parece que hoje em dia emprego não é sobre competência, é sobre networking. Ou melhor, net-working mesmo, porque se não tiver contato, a rede trava e você fica offline da vida profissional.

A real é que o mercado de trabalho virou um clube secreto. Só entra quem tem senha, QR code e indicação do primo do cunhado do vizinho. E enquanto isso, a gente ali, tentando sobreviver com aquele currículo que já tem mais edição que fanfic de adolescente. A cada vaga aparece um requisito novo: inglês fluente, pós-doutorado, saber mexer no Excel nível NASA e, claro, “ter experiência de 5 anos em algo que foi inventado mês passado”.

No fundo, talvez a fórmula mágica seja aceitar que estamos todos improvisando. O emprego que lute.

2026, o ano oficial da emenda: Feriado, copa e descanso profundo

2026, o ano oficial da emenda: Feriado, copa e descanso profundo

A notícia que todo brasileiro ama: feriados. E não são quaisquer feriados, são feriados em dias úteis, com aquele tempero especial da famosa “emenda”. É quase poesia: quinta-feira feriado, sexta “ponto facultativo”, sábado descanso e domingo preguiça. O trabalhador brasileiro não precisa de férias, ele precisa é de feriadão bem emendado.

Agora, 2026 promete ser um ano histórico: além da overdose de folgas estratégicas, ainda tem Copa do Mundo em junho. Ou seja, o combo perfeito: churrasco na laje, cerveja gelada, feriado prolongado e jogo do Brasil. Se a economia não crescer, pelo menos a barriga cresce.

E vamos ser sinceros: brasileiro não vê calendário, vê oportunidades. Janeiro já começa com “sextou”, fevereiro é carnaval, março tem Páscoa, e dali em diante é só alegria. O maior patrimônio cultural do país não é o samba, nem o futebol, é a criatividade para transformar feriado em mini-férias oficiais.

Do casamento ao conto de fadas: Como um tapete criou o Aladin da vida real

Do casamento ao conto de fadas: Como um tapete criou o Aladin da vida real

Existe uma diferença gritante entre apelido de mulher e apelido de homem. Mulher ganha apelido carinhoso, fofo, curto e direto: se chama Gabriela, vira Gabi; se chama Fernanda, é Fê; se chama Juliana, pronto, Ju. Simples, delicado, prático. Já o homem… o homem não tem essa sorte. Basta um acontecimento marcante, um detalhe irreversível ou uma tragédia engraçada para nascer o apelido eterno.

E não adianta lutar contra, porque o apelido masculino é imortal, resistente e pior: hereditário. Se o sujeito pisa na bola, pronto, ele carrega a marca. Caiu na rua? Vira “Tombo”. Comeu demais? Vira “Bucho”. Esqueceu o guarda-chuva na chuva? “Chuvinha”. Agora, quando a esposa vai embora e leva absolutamente tudo da casa, deixando só o tapete… o destino já decidiu. A partir daquele dia, não existe mais nome de batismo, RG ou CPF. Existe apenas “Aladin”.

A mulher chama pelo nome, mas os amigos nunca mais vão esquecer o novo título mágico.

Quando o hambúrguer vira filosofia: O surgimento do X-nada

Quando o hambúrguer vira filosofia: O surgimento do X-nada

Existe um limite entre ser criterioso no pedido e simplesmente desafiar o restaurante. A pessoa começa animada: “sem queijo, sem presunto, sem salada, sem molho”. Até aí tudo bem, cada um com seu gosto. Mas na prática, o resultado não foi um hambúrguer personalizado, foi uma obra-prima do vazio gastronômico. O entregador provavelmente abriu a comanda e pensou: “meu Deus, essa pessoa quer mastigar o conceito de nada”.

Enquanto a mãe recebeu um belo “X-Tudo”, o nosso herói foi presenteado com um honroso “X-Nada”. Uma categoria inédita no cardápio nacional, que consegue ser mais minimalista que salada de dieta. Se fosse no MasterChef, os jurados iam chorar e chamar de “prato conceitual”. Já no iFood, virou claramente um ato de vingança culinária.

Moral da história: cuidado com as observações do pedido, porque entre o lanche dos sonhos e o “X-Nada” existe apenas a criatividade do atendente e a paciência do cozinheiro.

Declaração ou exposição? O “te quero” que virou boa noite fria

Declaração ou exposição? O “te quero” que virou boa noite fria

Existe dor maior do que tentar ser romântico e acabar levando uma resposta que parece nota de rodapé de contrato? O sujeito manda um “Oi, te quero…” cheio de emoção, pronto pra virar cena de novela, e recebe de volta um “Olá, mas eu não”, seco, objetivo e com a mesma ternura de um boleto atrasado.

Na tentativa desesperada de salvar a dignidade, a pessoa ainda inventa um malabarismo linguístico: “Oi, te quero desejar uma boa noite”. Parece até aqueles truques de criança que erra a prova e tenta consertar a resposta escrevendo em cima com outra caneta. Mas não adianta, o estrago já está feito.

O resultado final é inevitável: boa noite dada com má vontade, lágrimas caindo como chuva em anime, e o coração mais quebrado que tela de celular sem película. A lição é clara: se for se declarar, prepare-se para duas possibilidades — um romance épico ou virar meme em grupo de WhatsApp.

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