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Confundi o coração com maçã e virei romântico fitness

Confundi o coração com maçã e virei romântico fitness

O amor moderno é isso aí: cheio de emojis, mal-entendidos e uma pitada de miopia. A pessoa manda três maçãs achando que é coração e, de repente, parece que tá declarando amor em nome da Frutaria São José. O romantismo do século XXI precisa lidar com novos perigos — não é mais o ciúme ou a distância, é o risco de confundir um coração com um tomate e acabar sendo apelidado de “meu Nutricionista”. O mais curioso é que, no fundo, o erro faz até sentido: amor e fruta têm tudo a ver, os dois precisam de cuidado, amadurecem com o tempo e, se vacilar, apodrecem rápido. Mas é bonito ver que, mesmo sem óculos, o sentimento continua ali, firme e forte — ainda que um pouco desfocado. No fim das contas, o amor não precisa de perfeição… só de uma boa lente e de alguém que entenda que nem todo emoji errado é sinal de desinteresse.

Quando a filosofia encontra a sinceridade e perde a dignidade

Quando a filosofia encontra a sinceridade e perde a dignidade

Existe um tipo de sinceridade que não destrói o argumento, destrói a alma. O cara ali, no auge da reflexão filosófica, tentando ser profundo, falando sobre estar “emocionalmente não pronto” — e vem a moça e aplica um tapa de realidade que até a terapia sentiria. Porque, convenhamos, se já tem cabelo grisalho e ainda tá esperando “o momento certo”, talvez o momento tenha passado junto com o preço do feijão de 2012. O povo adora romantizar o caos emocional, mas chega uma hora que o problema não é o destino, é o Wi-Fi interno da pessoa que nunca conecta com o mundo real. Essa mulher simplesmente soltou o “resolve tua vida, varão” mais elegante da internet. A resposta dela é o equivalente digital de um tapa nas costas seguido de um “cria vergonha”. Moral da história: amadurecer dói, mas tomar uma dessas nos comentários dói bem mais.

Computador novo, energia zero: o Sherlock Holmes do Wi-Fi apagado

Computador novo, energia zero: o Sherlock Holmes do Wi-Fi apagado

Esse print é a prova viva de que às vezes a gente complica problemas simples. A pessoa comprou um computador novo, mas não conseguiu ligar. Até aí, normal, quem nunca sofreu tentando achar o botão certo? Só que o detalhe final desmonta toda a lógica: estavam sem energia elétrica em casa. Ou seja, não era questão de apertar botão, verificar cabo, ou pegar lanterna — era só aceitar que nem Tony Stark conseguiria ligar o PC sem luz. O melhor é que o usuário estava firme, investigando como se fosse Sherlock Holmes da informática, enquanto a resposta era tão simples quanto óbvia: sem energia, amigo, nem a torradeira funciona. É aquele clássico caso de dar voltas imensas antes de enxergar o básico. Moral da história: antes de reclamar do computador, verifique primeiro se a concessionária de energia elétrica não decidiu dar folga pros fios. Tecnologia é incrível, mas sem luz, tudo vira só decoração cara.

A evolução emocional em forma de mãe: nem sente, nem sofre

A evolução emocional em forma de mãe: nem sente, nem sofre

Tem gente que é emoção pura — chora com comercial de margarina, se apega a planta e manda “bom dia” com coração. E tem a mãe dessa conversa, que é praticamente uma entidade espiritual: imune a sentimentos desde 1998. A mulher atinge um nível de paz interior tão avançado que o Buda deve pedir dicas pra ela. A moto chegando, o filho todo carinhoso, e ela solta um “não tenho sentimento, tomo remédio” com a serenidade de quem já transcendeu o caos da vida moderna. É o tipo de sinceridade que vem com a maturidade e o cansaço de quem já lidou com boleto, chefe e grupo de WhatsApp da família. A real é que, quanto mais o tempo passa, mais a gente entende essa energia. Não é frieza, é autodefesa emocional. No fundo, essa mãe não perdeu a sensibilidade — só economiza pra não gastar com gente que não merece.

Quando a bondade vira justa causa

Quando a bondade vira justa causa

Essa é a clássica mistura de bondade com falta de noção. O cara atende uma ligação cinco da manhã, ouve um pedido humilde de um simples dia de folga e resolve bancar o coach da CLT: em vez de um dia, ele manda logo duas semanas. É o famoso RH paralelo, o gerente espiritual das folgas, aquele que acredita mais no descanso alheio do que o próprio sindicato. Só que, como toda boa intenção no Brasil, sempre tem um efeito colateral. O presente de férias surpresa acabou virando pacote de demissão deluxe, com direito a raiva da colega que achou o verdadeiro culpado no Facebook.

A situação é tão brasileira que dava até pra virar meme motivacional: “seja gentil, mas não se intrometa no trampo dos outros”. E, cá entre nós, se a moda pega, muita gente ia estar sendo demitida por excesso de “empatia terceirizada”. O cara só queria ajudar e acabou virando o vilão de uma história que nem era dele.

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