Prints

Rejeição nível hard: quando até o desprezo vem com educação e gíria carioca

Rejeição nível hard: quando até o desprezo vem com educação e gíria carioca

No vasto oceano das relações modernas, existe um lugar chamado “zona do tanto faz”. É ali que muitos corações repousam quando o Wi-Fi é mais estável que o vínculo afetivo. Nesse espaço emocionalmente neutro, seguir outras pessoas é o menor dos problemas — o difícil mesmo é lembrar o nome do contatinho.

A sinceridade é a nova arma de destruição em massa. Nem precisa de indireta: o tiro é direto, certeiro e ainda vem com “fica suave”, como se estivesse oferecendo um chá de camomila pra acompanhar a decepção. O romantismo pode até estar morto, mas o deboche segue vivo e dando aula de autoestima reversa.

WhatsApp Web: Onde o CLT encontra o meme e a figurinha é maior que o salário

WhatsApp Web: Onde o CLT encontra o meme e a figurinha é maior que o salário

No maravilhoso mundo do WhatsApp Web, onde a produtividade encontra a procrastinação de terno e gravata, um novo símbolo de status foi criado: o uso das figurinhas gigantes na tela do computador. Enquanto uns ainda estão preocupados em bater ponto, outros estão batendo papo com uma aba de planilha aberta só de enfeite.

O cidadão moderno não digita mais no celular — ele tecla com indignação no teclado, com a aba do navegador escondida no Alt+Tab, pronto pra disfarçar caso o chefe apareça do nada. E tem toda uma etiqueta envolvida: se a figurinha não ocupa 70% da tela, você está usando errado. O importante é impactar visualmente o colega, mesmo que seja só pra responder um “kkk”.

A grande verdade é que, no Brasil, você não precisa de blazer nem caneta tinteiro pra ser considerado “profissional”. Basta um emprego formal e a habilidade de manter o WhatsApp Web funcionando por 8 horas seguidas sem ser descoberto pelo RH. E quem ousa criticar esse estilo de vida provavelmente ainda tá mandando áudio com o celular encostado na cara.

No fim das contas, trabalhar virou só um detalhe. O importante mesmo é mandar aquela figurinha do Gabigol com legenda passivo-agressiva e dominar a arte da resposta rápida entre uma reunião e outra.

Projeto Inovador: resfria o PC, hidrata a pele e destrói a placa-mãe em 3 atos!

Projeto Inovador: resfria o PC, hidrata a pele e destrói a placa-mãe em 3 atos!

No Brasil, onde o calor derrete até a dignidade, cada um vira engenheiro térmico por conta própria. Cooler caro? Esquece. O importante é ter criatividade, coragem e um umidificador encostado na prateleira. E se der errado? A gente chama de arte conceitual tecnológica.

Enquanto uns pensam em overclock, outros já estão no modo “over vapor”. A ciência pode até discordar, mas a fé no improviso é inabalável. Afinal, se a água em estado gasoso não der certo, pelo menos a rinite vai embora junto com o computador.

Tem gente querendo montar setup gamer, e tem gente criando o primeiro spa para processadores estressados.

Autoestima de aço: o único golpe que ele não toma é o da realidade!

Autoestima de aço: o único golpe que ele não toma é o da realidade!

O Brasil pode até não ser primeiro mundo, mas quando o assunto é criatividade em comentário de rede social, somos campeões olímpicos com direito a dancinha no pódio. Eis que surge um sujeito inspirado, vendo uma mulher fortíssima que treina jiu-jitsu e soltando aquela clássica cantada crossover: mistura de Pokémon com “olha o crush da maromba”. Ele não quis saber de tipo, defesa ou XP. Só viu a imagem e pensou: “essa eu tentaria capturar com uma pokébola do coração.”

Mas como todo herói precisa de um vilão — ou, no caso, de um comentarista comediante — entra o segundo camarada com um trocadilho de responsa: “ela pode te pegar, mas num mata-leão.” Uma provocação digna de grupo da família às 23h num domingo. E é aí que o primeiro volta, com o ego blindado e a lógica de quem escaparia de qualquer submissão só com o poder da contradição: “não surtiria efeito, eu não sou um leão.”

Esse é o tipo de diálogo que só o algoritmo brasileiro é capaz de proporcionar. É como ver um duelo de trocadilhos no UFC do entretenimento online. Ninguém saiu nocauteado, mas o público foi ao delírio. O importante é que no fim, entre finalizações verbais e autoestima de titânio, todo mundo saiu ganhando: uns com risada, outros com mais uma print pro grupo.

Ele escolheu a Ferroviária e deixou o romance no banco de reservas

Ele escolheu a Ferroviária e deixou o romance no banco de reservas

Tem gente que sonha com Paris, jantar à luz de velas e brinde com espumante. Outras pessoas preferem… um emocionante confronto entre Ferroviária e Avaí numa quarta-feira qualquer. O amor pode até estar no ar, mas o VAR falou mais alto. Se você achava que perder um date por causa da Champions já era demais, imagina ser preterido por um jogão da Série B do Paulistão com transmissão em qualidade 144p.

O coração do torcedor é blindado. Pode até levar gol no amor, mas jamais vai furar um jogo do campeonato regional. Prioridades, né?

Rolar para cima