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Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

Fuja da guerra, mas só se for palmeirense

O brasileiro pode até não ter estabilidade emocional, mas tem estabilidade cômica! Em meio ao caos de uma possível Terceira Guerra Mundial, enquanto o resto do mundo estoca comida, água e papel higiênico, o Brasil estoca piadas e rivalidades futebolísticas. Afinal, o mundo pode acabar, mas o meme do “Palmeiras não tem Mundial” permanece intacto — é praticamente patrimônio cultural imaterial da zoeira nacional.

É tanta criatividade que se inventa até refúgio em território esportivo. Vai ter bunker embaixo do Allianz Parque só pra manter viva a piada. Porque aqui, meu amigo, se for pra morrer, que seja rindo (e alfinetando o rival).

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Coveiro: o emprego ideal pra quem odeia reunião e gente falando

Todo mundo já teve aquele momento em que pensa: “Será que existe algum emprego em que eu não precise falar com ninguém? Tipo… nunca mesmo?”. A vontade de viver em modo avião é real. Reunião? Deus me livre. Cliente? Só se for cliente do Spotify. Chefe? Só se for de cozinha, e mesmo assim mudo.

Foi aí que apareceu o gênio da resposta: Coveiro. E faz sentido. É o único cargo em que, se o cliente responder, o problema é outro — bem mais sério. Silêncio absoluto, sem cobrança, sem metas de produtividade (pelo menos não no grupo de zap da firma) e, melhor de tudo: sem “bom dia” forçado.

É quase o emprego dos sonhos da geração que tem crise existencial só de ouvir o telefone tocar. A paz reina, a conversa é zero e se alguém começar a falar… amigo, chama o padre.

No fim das contas, o coveiro não enterra só corpos — ele enterra também a necessidade de socialização. E olha… tem dia que isso vale mais que VR e plano odontológico.

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Cantadas brasileiras: entre o amor e o ataque gratuito

Na arte da cantada brasileira, todo mundo tenta ser poeta, mas tem gente que nasce crítico de comédia stand-up e não sabe. O problema é que nem sempre o romantismo e o deboche andam de mãos dadas — às vezes eles se empurram escada abaixo. Enquanto uns jogam charme, outros jogam sinceridade com efeito colateral. O coração vai preparado pra um “awn” e recebe um “avé maria”.

O brasileiro não tem limite, mas tem wi-fi e tempo livre. E é por isso que os flertes virtuais são mais perigosos que fila de Black Friday: você acha que vai sair com um desconto e acaba com um trauma.

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Chifre motivacional: o antes e depois que a autoajuda não mostra

Tem gente que tira força da fraqueza. E tem gente que tira habilitação, barriga negativa e uma promoção depois de um chifre. Isso aí não foi uma traição, foi uma injeção de autoestima com B12 e pré-treino! O ser humano tem duas fases: antes do chifre e depois de virar o próprio coach motivacional.

A mulher zerou a vida em tempo recorde e ainda deixou os colegas de trabalho repensando a fidelidade só pela chance de alcançar metade dos resultados. A academia lucrou, o Detran vibrou, e a autoestima dela hoje não cabe nem no porta-malas do carro novo.

Benjamin, 6 anos: perito forense do amor

Benjamin, 6 anos: perito forense do amor

Tem gente que nasce com dom. Enquanto uns adultos não sabem nem diferenciar amaciante de desinfetante, o menino de seis anos já tá na fase “perito da paixão olfativa”. O moleque não sabe fazer conta de dividir, mas reconhece o cheiro do amor verdadeiro a metros de distância. Se tivesse um CSI: Jardim de Infância, ele era o chefe da investigação.

Enquanto o resto da turma ainda tá tentando lembrar se almoçou, esse jovem já operava no modo “romântico nível ninja”. No futuro, esse aí não vai mandar flores… vai mandar camiseta com perfume personalizado. A gente achando que era só um recreio, mas era uma verdadeira operação da Interpol dos sentimentos.

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