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Pix de 50 centavos: o romantismo que cabe no bolso e acalma a TPM!

Pix de 50 centavos: o romantismo que cabe no bolso e acalma a TPM!

Se existe uma prova de amor genuína e inquestionável, é o Pix de 50 centavos. Porque no Brasil, romantismo não se mede por buquê de rosas, e sim pela cotação da paçoquinha na vendinha da esquina. É carinho via TED. É afeto com limite bancário.

Esqueça jantares caros e presentes caros. O verdadeiro relacionamento sólido é aquele em que o parceiro sabe que uma simples moedinha digital pode salvar o humor de um dia inteiro. E o melhor: sem precisar parcelar em 12 vezes.

Afinal, quem ama… financia. Mesmo que seja só o troco de bala. E vamos combinar: com 0,50 e criatividade, dá pra fazer milagre. É a economia do amor popular, afetiva e com sabor de amendoim prensado.

Crush até quer, mas o orçamento não permite romance

Crush até quer, mas o orçamento não permite romance

Amor de pobre é diferente: antes de se apaixonar, ele consulta o extrato bancário, o limite do Nubank e a cotação da coxinha na padaria. Porque flertar até dá, mas bancar um romance com boleto vencido é pedir pro coração ir parar no SPC.

No Brasil, tem gente que tá tão quebrada que o maior medo não é ser traído, é ser convidado pra sair e ter que dizer “aceita VR?”. O romântico desempregado vive um dilema: quer amar, mas tá em modo econômico. E ainda tem que torcer pra crush não chamar pra um date que envolva mais que conversa no WhatsApp e Wi-Fi grátis.

Marmita 1 x 0 Força de Vontade: o Brasil não tem café da manhã, tem almoço matinal!

Marmita 1 x 0 Força de Vontade: o Brasil não tem café da manhã, tem almoço matinal!

Tem gente que acorda cedo pra correr, meditar ou fazer yoga. Já outras pessoas acordam cedo… pra almoçar. Porque quando a marmita é risoto com filé mignon, o estômago simplesmente não reconhece convenções sociais como “hora do almoço”. Ele apenas manda: abra o pote e seja feliz.

Aliás, quem foi que definiu que o almoço é ao meio-dia? Certamente alguém que nunca trabalhou com um Tupperware azul transbordando de carboidrato e proteína em cima de uma mesa de escritório. Porque depois que você sente o cheiro daquele risoto amanteigado invadando o ambiente às 8:47 da manhã, a única reunião que importa é entre o garfo e o filé.

E que atire a primeira tampa de marmita quem nunca abriu o almoço antes das 10h alegando “só vou dar uma olhadinha”. Olhadinha essa que, misteriosamente, termina com o pote raspado, a carne sumida e a boca suja de saudade.

O brasileiro pode não ter tudo, mas tem o talento de transformar uma simples refeição em pleno expediente num evento épico. E que fique claro: isso não é falta de autocontrole. É patriotismo gastronômico.

Começou no “Oi” e já virou gol de placa do amor

Começou no “Oi” e já virou gol de placa do amor

O amor em tempos de Wi-Fi é assim: dois “Oi, tudo bem?” e já tá valendo aliança imaginária e senha do Wi-Fi. Nessa geração, o cupido nem usa mais flecha, ele só manda DM com emoji de coração e pronto: relacionamento oficial.

O brasileiro não namora, ele faz networking afetivo. Um flerte casual vira namoro, e um emoji vira jura de fidelidade eterna. E se no meio disso tudo rolar uma partida de futebol, é claro que vai ter gol dedicado — mesmo que seja na pelada da rua de baixo, com dois chinelos de trave.

Namoro em alta velocidade, sem precisar de match: só precisa de coragem, emojis e aquele jeitinho carinhoso que só o BR sabe dar.

Ela perdeu no amor, você perdeu 0,2

Ela perdeu no amor, você perdeu 0,2

No Brasil, tem gente que tira 10 em drama e 0,2 em exatas. E pior: ainda tenta converter tristeza em pontuação. Mas professora brasileira é treinada na escola da vida, com PhD em traumas sentimentais e coração blindado por cinco camadas de decepção amorosa. Apelar pro emocional? Só se vier com anexo do TCC e carta de recomendação do terapeuta.

A verdade é que, às vezes, a única coisa que separa a aprovação do fracasso… é um ex.

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