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Tomando sorvete? Só cuidado pra não tomar outra coisa também!

Tomando sorvete? Só cuidado pra não tomar outra coisa também!

O brasileiro vive com uma missão: tentar aproveitar as pequenas alegrias da vida enquanto desvia dos grandes perigos dela. Tipo tomar um sorvete em paz. Só que nem isso é garantia de segurança, como nos lembra a lógica infalível da inteligência artificial: **“Tomar sorvete não te impede de tomar um tiro.”** Um balde de água fria, ou melhor, um balde de realidade.

É como se a IA tivesse feito estágio no SUS, rodado em plantão de domingo e lido todos os boletins de ocorrência da semana. Porque, convenhamos, se depender do Brasil, até um momento fofo de saborear napolitano pode acabar em tragédia grega.

Isso é o que acontece quando misturamos a doçura da vida com a brutalidade do cotidiano. Uma colherada de creme, chocolate e morango, seguida de uma rajada de “fica esperto”. No fundo, a IA só quis dar um toque: aproveita a casquinha, mas não esquece de olhar pros lados. Afinal, nem sorvete derrete tão rápido quanto a paz em território nacional.

Moto boi tá doente — o drama nacional que ninguém tava preparado pra enfrentar

Moto boi tá doente — o drama nacional que ninguém tava preparado pra enfrentar

Existe uma instituição sagrada no Brasil moderno chamada moto boy. Ou melhor dizendo: moto boi, do jeitinho que a gente escreve quando o corretor não julga e o coração tá com fome. Esse herói urbano, sem capa, mas com mochila quadrada nas costas, é quem garante o sagrado delivery do pastel, da janta e do açaí de 2 litros no calor de 38 graus.

Só que nem todo mundo pensa no emocional do moto boi. Eles também têm sentimentos. Também pegam gripe, dor nas costas e até uma crise existencial no meio do trajeto. Às vezes, simplesmente… ficam doentes.

E quando isso acontece, é luto coletivo. O bairro inteiro entra em colapso. A galera não sabe mais como buscar comida. “Mas só retirada”, diz a mensagem fria, quase fúnebre. O mundo desaba. É como se o wi-fi tivesse caído ou a maionese verde tivesse acabado.

O mais curioso é que a frase “moto boi tá doente” não é só uma informação. É um evento. Um marco histórico. Uma notificação que abala o psicológico do brasileiro médio que já tinha planejado a noite toda em torno de um hambúrguer artesanal com fritas.

Solidariedade ao moto boi. Melhoras. O Brasil precisa de você.

XSQDL é tipo bresque com ricks e bricks: entendeu? Nem eu.

XSQDL é tipo bresque com ricks e bricks: entendeu? Nem eu.

Chegamos em um ponto da internet em que você precisa de um dicionário só pra entender a legenda de um meme. As siglas já não têm mais significado, têm energia. “XSQDL”? É tipo um sentimento, um estado de espírito… uma entidade que só se manifesta entre os 13 e 20 anos com Wi-Fi.

E a explicação? Claro que ajuda. Ajuda a te deixar ainda mais perdido. Porque quando alguém tenta traduzir, não vem com lógica nem coerência, vem com uma sequência de palavras que parecem nome de banda indie alternativa: “bresque, desque, ricks”. A cada nova explicação, a sensação é a mesma de quando alguém te manda um áudio de 2 minutos só dizendo “enfim, é isso”.

Mas no fundo, o brasileiro é assim: ele não entende, mas respeita. E quando vê que a conversa entrou num nível de aleatoriedade muito avançado, ele simplesmente aceita, manda um “vlw” e vai embora pra manter a sanidade.

Faltou luz e sobrou bug: o dia em que a escada virou prisão psicológica!

Faltou luz e sobrou bug: o dia em que a escada virou prisão psicológica!

O brasileiro não tem um dia de paz, mas também não perde uma chance de entregar um momento digno de stand-up comedy involuntário. Quando se mistura mãe, tecnologia e uma leve distração, nasce o verdadeiro ouro da internet.

A lógica brasileira é única: se a escada rolante para, a missão vira esperar o eletricista, não subir ou descer. Porque, convenhamos, o que é um degrau se não estiver rolando? Talvez um obstáculo emocional, quem sabe um desafio filosófico.

E o melhor: não é preguiça, é método. A pessoa pode até estar em cima de uma escada que continua sendo… escada, mas se não estiver se movendo sozinha, perde a função e vira um monumento.

Esse é o Brasil onde o jeitinho é mais rápido que o Wi-Fi, mas às vezes, a lógica tira férias e deixa a gente parado… no degrau.

A arte milenar do “fala que tá orgulhoso” — direto da Universidade Federal do Zap

A arte milenar do “fala que tá orgulhoso” — direto da Universidade Federal do Zap

No Brasil, existe um tipo de especialista que não fez psicologia, não leu Freud, nunca foi num divã, mas se considera um verdadeiro mestre das emoções humanas: o coach de zap. Esse ser místico aparece do nada, geralmente com uma foto de perfil séria, e sempre começa com um “kkkk” antes de soltar a maior análise comportamental que você já viu na vida.

Segundo esses gênios das relações humanas, todo problema afetivo pode ser resolvido com uma frase mágica, tipo “fala que tá orgulhoso”. Esquece terapia, esquece afeto genuíno, esquece vínculo emocional — a dica de ouro tá no grupo da faculdade às 5 da tarde.

A lógica é simples (e completamente sem noção): se a pessoa tem carência afetiva, você joga um “parabéns, tô orgulhoso de você” e pronto, desbloqueia o modo chiclete versão premium. É quase uma ciência exata da manipulação emocional baseada em emojis e figurinhas.

Mas o mais brasileiro nisso tudo é a confiança. O sujeito não só dá o conselho, como garante o resultado: “fica vendo”. É o fica vendo com a mesma segurança de quem diz “confia” antes de fazer algo completamente questionável.

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