Prints

Sim, eu comi. Mas e o apoio emocional, cadê?

Sim, eu comi. Mas e o apoio emocional, cadê?

Existe um nível de injustiça que só quem já foi acusado de comer o que comeu entende. A pessoa não nega o crime, mas exige o direito ao drama. Porque não é só sobre os 7 pães — é sobre a falta de confiança, o julgamento precipitado, e principalmente, o fato de ninguém reconhecer o talento de devorar carboidratos em tempo recorde.

A real é que todo mundo tem um parente que “desaparece” com a comida e, mesmo que todo mundo saiba quem foi, sempre rola o teatro. A diferença é que, nesse caso, o artista assumiu a autoria, mas não abriu mão da posição de vítima. O choro é livre, mas o pão foi pago por alguém.

Português de Portugal: Onde a gramática não brinca em serviço

Português de Portugal: Onde a gramática não brinca em serviço

A precisão do português europeu é um fenômeno que desafia a lógica brasileira. Enquanto por aqui a comunicação é baseada na arte da interpretação e dos subentendidos, em Portugal, cada palavra é levada à risca como se fosse um contrato assinado com firma reconhecida.

Isso explica por que um simples pedido pode se transformar em um experimento linguístico. Pedir “duas cocas” pode ser uma roleta russa de possibilidades: você pode acabar com duas para você, três na mesa, ou até mesmo sendo corrigido pelo garçom com um “diga corretamente, por favor”. E nem pense em perguntar o preço de algo, porque a resposta pode ser tão literal que você sairá do restaurante com mais dúvidas do que quando entrou.

Filho é um presente de Deus… Já a tela do iPhone, nem tanto!

Filho é um presente de Deus... Já a tela do iPhone, nem tanto!

Ser pai ou mãe é uma jornada cheia de amor, aprendizado e, claro, prejuízos inesperados. O problema é que, às vezes, os danos materiais vêm antes mesmo do primeiro boletim da escola. Investir em tecnologia quando se tem crianças pequenas em casa é basicamente um teste de fé e resistência psicológica — e financeira.

Celulares caem, tablets viram tabuleiros de batalha e controles remotos desaparecem em dimensões paralelas. Mas a verdadeira arte da parentalidade está em aceitar que o preço da reposição muitas vezes é maior do que o próprio amor incondicional.

Quando o perdão vão vem, mas o corno chega

Quando o perdão vão vem, mas o corno chega

A arte do perdão exige estratégia, paciência e, em alguns casos, um bom estoque de chocolate e flores. O problema é que nem sempre o investimento emocional vem com garantia de retorno. Às vezes, a tentativa de reconciliação se transforma em uma aula prática de superação, com direito a revezamento entre terapia e happy hour.

No jogo do amor, algumas derrotas vêm sem aviso prévio, e a cortina que se fecha na cara pode ser o sinal definitivo de que o espetáculo chegou ao fim. Mas tudo bem, porque depois da tempestade vem o boteco – e, com um pouco de sorte, um amigo disposto a dividir as trufas que sobraram.

O amor nos tempos do Uber: Sem carona, sem namoro

O amor nos tempos do Uber: Sem carona, sem namoro

Nos tempos modernos, os relacionamentos enfrentam desafios que nossos avós jamais imaginariam. Antigamente, o amor resistia a guerras, distâncias e até cartas que demoravam meses para chegar. Hoje, basta um pedido de carona para que o romance vá para o espaço — sem GPS e sem volta.

A tecnologia trouxe muitas facilidades, mas também elevou os padrões a níveis inesperados. Agora, além de química e compatibilidade, precisamos avaliar se o crush tem disposição logística. O coração até pode acelerar, mas se o carro não estiver disponível, o relacionamento pode frear antes mesmo de começar.

Rolar para cima