Namoro moderno: amor na base do débito automático!
Em tempos modernos, dividir a conta virou teste de personalidade, signo e até caráter. A proposta de “cada um paga o seu” já não é só uma questão financeira: é quase um relacionamento aberto com o bolso. Mas há quem vá além… quem transforme a democracia da conta em golpe de estado amoroso.
Três meses de namoro é exatamente aquele ponto em que o romantismo ainda existe, mas o Pix já começa a pesar. A pessoa chega confiante, disposta a oferecer o mundo, mas mal consegue bancar o couvert artístico. A única coisa dividida nesse relacionamento foi a ilusão de que o amor pagava a janta.
E quando a resposta é “não” pra dividir a conta, não significa cavalheirismo. Às vezes, é só sarcasmo premium com a taxa de serviço inclusa. A relação segue firme — firme na dúvida se vale a pena levar o boleto junto.