Começou no “Oi” e já virou gol de placa do amor

Começou no “Oi” e já virou gol de placa do amor

O amor em tempos de Wi-Fi é assim: dois “Oi, tudo bem?” e já tá valendo aliança imaginária e senha do Wi-Fi. Nessa geração, o cupido nem usa mais flecha, ele só manda DM com emoji de coração e pronto: relacionamento oficial.

O brasileiro não namora, ele faz networking afetivo. Um flerte casual vira namoro, e um emoji vira jura de fidelidade eterna. E se no meio disso tudo rolar uma partida de futebol, é claro que vai ter gol dedicado — mesmo que seja na pelada da rua de baixo, com dois chinelos de trave.

Namoro em alta velocidade, sem precisar de match: só precisa de coragem, emojis e aquele jeitinho carinhoso que só o BR sabe dar.

Ela perdeu no amor, você perdeu 0,2

Ela perdeu no amor, você perdeu 0,2

No Brasil, tem gente que tira 10 em drama e 0,2 em exatas. E pior: ainda tenta converter tristeza em pontuação. Mas professora brasileira é treinada na escola da vida, com PhD em traumas sentimentais e coração blindado por cinco camadas de decepção amorosa. Apelar pro emocional? Só se vier com anexo do TCC e carta de recomendação do terapeuta.

A verdade é que, às vezes, a única coisa que separa a aprovação do fracasso… é um ex.

Feio? Só se for no roteiro da novela!

Feio? Só se for no roteiro da novela!

A autoestima brasileira é construída com tijolo de humildade e cimento de ilusão. O segredo não é ser bonito, é acreditar tanto na própria beleza que o espelho desiste de discutir. A pessoa pode ter cara de quem brigou com um marimbondo e perdeu, mas se tiver confiança, já é meio caminho andado pro sucesso amoroso. E se alguém disser que você parece um artista de cinema… não pergunte de qual gênero. Pode ser terror.

No Brasil, o feio com carisma ganha da beleza com mau humor. Porque aqui, quem não tem rosto, vai com o papo.

Bug do Insta ou bug do caráter? Só o FBI emocional responde

Bug do Insta ou bug do caráter? Só o FBI emocional responde

A tecnologia evoluiu, os aplicativos melhoraram, os celulares estão cada vez mais potentes… mas o jeitinho brasileiro de fugir de uma treta continua no modo raiz. Hoje em dia, ninguém mais assume nada — a culpa é sempre do “algoritmo”, do “bug” ou, quando tudo falha, do Mercúrio retrógrado.

E o clássico golpe do “bug do Instagram” já virou patrimônio emocional da nação. O cidadão pode tentar invadir a conta 42 vezes em plena madrugada, mas vai te olhar com a mesma cara de quem tropeçou sem querer no botão errado. Afinal, quem nunca foi traído por um app, né?

A confiança em 2025 está por um fio, e o fio é de Wi-Fi. Amor moderno é assim: não basta ter senha forte, tem que ter detector de CPF tentando logar. Mas a esperança é a última que morre… depois da paciência.

Muro caído, cachorro atingido e o começo trágico de uma carreira promissora

Muro caído, cachorro atingido e o começo trágico de uma carreira promissora

Todo profissional precisa começar de algum lugar. Uns treinam no papel, outros na prática. E quando o assunto é pedreiro, o primeiro muro é quase um rito de passagem. Não importa se ficou torto, se caiu ou se parecia mais uma escultura abstrata do que uma estrutura funcional. O importante é a tentativa, o esforço… e, claro, o trauma.

Imagine a cena: o jovem aspirante à construção civil, empolgado, tijolo por tijolo, levantando seu primeiro muro. Terminou o serviço com um sorriso no rosto, bateu a poeira das mãos e pensou: “É isso! Nasci pra isso.” Mal sabia ele que o universo tinha outros planos. A gravidade, sempre ela, resolveu testar a firmeza do projeto. Spoiler: não passou no teste.

O muro foi abaixo. Mas não caiu de qualquer jeito. Ele decidiu ter um alvo. E o escolhido? O cachorro da casa. O pobre coitado que só queria um lugarzinho na sombra agora fazia parte do boletim de ocorrências da obra. Trágico? Sim. Cômico? Também. Porque no Brasil, até o drama vem com risada no fundo.

E a lição? Na engenharia da vida, às vezes o reboco é fino, mas o tombo é grosso. E antes de fazer o segundo muro, talvez seja bom garantir que o cachorro esteja no andar de cima — ou, pelo menos, com capacete.

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