Malandro no rolê, neném no zap: o dilema do amor moderno

Malandro no rolê, neném no zap: o dilema do amor moderno

O malandro é ele: faz dengo no privado, mas no feed quer manter a fama de bandido romântico. Quer ser o “neném” só entre quatro paredes virtuais, porque nos rolês ele precisa manter o personagem de durão que nunca chorou ouvindo Jorge & Mateus.

É o famoso “me ama em silêncio, mas não atrapalha minha reputação de traficante de corações”.

Só falta agora pedir pra colocar nome falso no Pix de Dia dos Namorados.

Pizza com pano de chão: promoção “2 sabores e um trauma”!

Pizza com pano de chão: promoção “2 sabores e um trauma”!

O combo higiene + pepperoni que ninguém pediu. A pizzaria foi tão generosa que mandou até brinde de faxina! Agora você come e já passa um pano — literalmente.

E o atendente ainda lança a dúvida existencial do século: “o pano ou a pizza?”. Como se alguém, em sã consciência, olhasse pra uma mussarela com sabão em pó e pensasse: “Hmmm, será que combina com ketchup?”.

A única coisa limpinha nessa história foi a paciência do cliente… que foi pro ralo.

Ciúmes 2.0: liberado sair… desde que vire dupla sertaneja!

Ciúmes 2.0: liberado sair… desde que vire dupla sertaneja!

Ciúmes nível: se for pra sair com amigo comprometido, então vira churrasco de casal e já chama a sogra pra supervisionar. O cara não quer só saber com quem ela vai — ele quer montar o próprio bonde da sofrência.

É tipo aquele combo “saia, mas leve todos os envolvidos e seus respectivos parceiros pra garantir a segurança, a moral e os bons costumes”. Vai ver ele só queria companhia pra um rodízio de casal mesmo, né?

Relacionamento moderno é isso: confiança, diálogo e uma leve pitada de ciúme tóxico gourmetizado.

Declaração com cláusula de traição: o amor na era do “eu resolvo isso”!

Declaração com cláusula de traição: o amor na era do “eu resolvo isso”!

A cara nem arde, mas deveria. O cara tá namorando, mas mandou currículo amoroso com cláusula de cancelamento automática. Isso não é romance, é atendimento do Procon emocional: “me avisa que eu termino”.

É como pedir demissão antes de fazer a entrevista do novo emprego. Já chega com o aviso prévio no bolso e a cara de pau no modo turbo. O amor pode até ser cego, mas esse aí tá enxergando com o fígado.

No fundo, a única coisa que esse cidadão tá pronto pra resolver é a ausência de vergonha na cara.

Salvei como Cérebro: a arte da cantada com diploma de anatomia!

Salvei como Cérebro: a arte da cantada com diploma de anatomia!

É, meu povo… o brasileiro não dá bom dia, dá cantada com trocadilho. E o pior: FUNCIONA! A pessoa manda um “salvei seu contato como CÉREBRO” e em 3 segundos já conquistou o coração e 72 prints pra mandar no grupo das amigas.

Essa técnica aí é a evolução da cantada raiz. Sai o “você caiu do céu?”, entra o “você não sai da minha cabeça”. Se continuar nesse ritmo, até os livros de biologia vão virar guia de paquera: “Salvei como FÍGADO, porque sem você eu fico intoxicado de amor.”

Esse Brasil não é pra amadores. É pra quem tá com o coração preparado e o print pronto.

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