Sonhei que você me traiu. Acordei. E continuei o barraco.

Sonhei que você me traiu. Acordei. E continuei o barraco.

Dormir em paz? Só se for solteiro. Porque quando você namora, até os seus sonhos são fiscalizados em tempo integral. Dormiu? Tá em território neutro. Sonhou? Tá em área de risco. E se no sonho você ousar conversar com outra pessoa — pronto, é guerra declarada antes mesmo de abrir o olho. O cérebro dela vira CSI, tribunal e cadeia ao mesmo tempo. E o mais curioso: ela tem certeza absoluta do que viu no sonho, como se tivesse tirado print do inconsciente.

E não adianta argumentar, explicar ou tentar aplicar lógica. Pra ela, você fez sim. Você traiu sim. Você olhou sim. E agora vai apanhar sim. A única esperança do cara é acordar e fingir que ainda tá dormindo… ou tentar voltar pro mesmo sonho pra terminar o que começou (com sorte, com um pedido de desculpas onírico).

Enquanto isso, o coitado vai pra geladeira emocional com o famoso combo: “não encosta em mim” + “tô de olho nos seus sonhos”. A mente dela é tão poderosa que consegue brigar por algo que nem aconteceu… e ainda se sentir vitoriosa no final.

Diagnóstico errado, cachorro tratado: o dia em que meu exame era do pet!

Diagnóstico errado, cachorro tratado: o dia em que meu exame era do pet!

Isso aqui não é uma história, é um roteiro pronto pra uma comédia da Sessão da Tarde. A criança esquece o próprio cocô, substitui pelo do cachorro, é diagnosticada com verme e ainda tem que administrar um remédio escondido pro verdadeiro paciente de quatro patas. É tipo um missão impossível versão veterinária infantil. E o melhor: tudo pra não levar bronca da mãe. Isso sim é o verdadeiro amor — ou medo — materno.

A lição aqui é clara: criança com medo de apanhar vira cientista do improviso. Se deixasse mais dois minutos, a criança montava um laboratório e clonava o próprio cocô usando barro e criatividade. E a mãe? Jurando que o filho tava cheio de lombriga, quando na verdade era só o Rex precisando de um vermífugo.

Esse anúncio venceu o capitalismo com uma carta só.

Esse anúncio venceu o capitalismo com uma carta só.

O brasileiro tem uma habilidade única: transformar qualquer coisa em oportunidade de negócio — inclusive um baralho usado, claramente incompleto, por CINCO REAIS. Isso não é um simples anúncio, é um grito de socorro com precificação simbólica. O baralho já perdeu mais carta do que muita gente perdeu a dignidade no Carnaval, mas segue firme, acreditando que alguém vai pagar por ele.

Esse é o tipo de esperança que deveria ser estudada pela NASA. Porque anunciar um baralho velho por 5 conto é o equivalente a vender vento engarrafado: pode não servir pra nada, mas vai que alguém compra pela experiência espiritual. Se você acha que sua situação tá ruim, lembre-se: tem gente tentando monetizar até derrota de truco.

A evolução das espécies movida a pancadão

A evolução das espécies movida a pancadão

Dizem que o funk tem o poder de fazer as plantas crescerem, mas esqueceram de avisar que é pelo desespero. O vegetal não tá brotando por fotossíntese, é por pura sobrevivência mesmo — tipo “cresce ou enlouquece”. Se continuar nesse ritmo, daqui a pouco essa plantinha tá pedindo fone de ouvido no Mercado Livre e terapia online no domingo.

E o melhor: tem gente que ainda vai usar isso como prova científica de que o funk é eficiente. A planta esticou? Sim. Cresceu? Também. Mas se tivesse perna, já tinha saído correndo da casa.

A figurinha chegou, mas o raciocínio pegou outro caminho

A figurinha chegou, mas o raciocínio pegou outro caminho

Esse é o típico print que resume perfeitamente o caos lógico das conversas brasileiras no WhatsApp. A pessoa pede uma figurinha do Pernalonga dizendo “não”, e recebe exatamente isso. Mas, como todo gênio subestimado, ela não percebe o brilho da situação e ainda reforça o pedido… com a figurinha na frente dos olhos. É o famoso “me dá um exemplo” enquanto o exemplo tá piscando em neon.

O auge é que isso não é burrice comum, é arte. É um nível de confusão que quebra a barreira do racional e entra no campo do místico. Isso não é desatenção, é uma forma alternativa de existência digital. A figurinha foi dada, a missão cumprida… só falta o cérebro chegar no grupo também.

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