Quando o “não leia!” funciona melhor que aula de reforço

Quando o “não leia!” funciona melhor que aula de reforço

Se o marketing já não convence, o jeito é apelar pra pedagogia 5D: Disfarçada, Direcionada, Disfarçada de novo, Dramática e… Doutorada em Psicologia Reversa. Porque educar em 2025 exige mais estratégia que final de campeonato.

Enquanto muita gente tenta tirar o celular da mão das crianças, tem quem use o poder do “proibido” pra enfiar um livro na rotina com mais eficácia que comercial de shampoo com antes e depois. O segredo? Fazer a criança achar que desobedeceu com sucesso. Parabéns, pequeno rebelde. Você caiu direitinho na armadilha da sabedoria!

Ele escolheu a Ferroviária e deixou o romance no banco de reservas

Ele escolheu a Ferroviária e deixou o romance no banco de reservas

Tem gente que sonha com Paris, jantar à luz de velas e brinde com espumante. Outras pessoas preferem… um emocionante confronto entre Ferroviária e Avaí numa quarta-feira qualquer. O amor pode até estar no ar, mas o VAR falou mais alto. Se você achava que perder um date por causa da Champions já era demais, imagina ser preterido por um jogão da Série B do Paulistão com transmissão em qualidade 144p.

O coração do torcedor é blindado. Pode até levar gol no amor, mas jamais vai furar um jogo do campeonato regional. Prioridades, né?

De crush a caso clínico: quando a planta baixa era do CAPS

De crush a caso clínico: quando a planta baixa era do CAPS

O brasileiro não pode ver um mármore bem polido com uma iluminação de LED embutida que já pensa: “me apaixonei”. E quando o arquiteto acerta na estética clean, o coração já bate em planta baixa. Só que nessa obra aí, o que parecia lar dos sonhos era, na real, o endereço da terapia intensiva… emocional e estrutural.

O flerte moderno sofre da síndrome do Pinterest: tudo parece aconchegante até descobrir que o sofá é da recepção e o cafezinho vem com prontuário. A vontade de se mudar continua, só muda o motivo — agora é internação voluntária com vista pro corredor acolchoado.

Opinião de atleta, prática de sedentária: o esporte favorito é comentar!

Opinião de atleta, prática de sedentária: o esporte favorito é comentar!

No Brasil, opinião é quase esporte olímpico – e vale medalha mesmo sem treino. A pessoa lança uma teoria digna de TED Talk no feed, sem nunca ter feito um alongamento sequer, e ainda quer aplauso no final. É tipo fã de futebol que nunca chutou uma bola, mas escala a seleção com autoridade de técnico da Copa.

O mais engraçado é que o argumento começa com “automaticamente” – como se fosse botão de micro-ondas: colocou um colant, virou deusa grega. Só faltou o Wi-Fi do interior ativar o modo “fitness” por osmose.

E o internauta brasileiro? Implacável. Ele vai, pergunta, escuta e, se tiver um vacilo, já puxa a alavanca do deboche com a elegância de um VAR no Twitter. O resultado? Uma thread mais divertida que final de novela com plot twist.

Abasteceu a moto e quase saiu com o Uber raiz do amor!

Abasteceu a moto e quase saiu com o Uber raiz do amor!

No Brasil, posto de gasolina não é só lugar pra abastecer, é centro de convenções, agência de namoro relâmpago e às vezes até palco de stand-up gratuito. O frentista, além de encher o tanque, preenche o vazio emocional de quem só queria R$ 30 de gasolina e saiu com um pedido de namoro e uma previsão meteorológica.

É tanta ousadia no improviso que parece até cena cortada de novela das nove. O sujeito vê uma moto, ouve a palavra “chuva”, e já ativa o modo sedutor raiz: “vem comigo que meu Celta tem teto!” E o mais impressionante é a confiança do brasileiro: com um tanque cheio e dois minutos de conversa, já se sente no direito de propor a reescrita da agenda alheia.

No fim, a dúvida paira: será que ele ofereceu carona ou jogou a maior cantada motorizada do mês?

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