Quando o player 2 é mais importante que as amigas

Quando o player 2 é mais importante que as amigas

Quando o amor bate forte e o joystick é compartilhado, a noção vai embora junto com a dignidade social. A gata trocou rolê com as amigas por uma partida de Call of Duty no sofá com o crush que tem mais jogo na estante do que amigo na vida real. É o famoso “namoro gamer edition”: ela achando que tá vivendo um romance épico e o cara só querendo alguém pra carregar no co-op. Amor moderno vem com lag, atualização e, às vezes, perda de amizade.

Português passa mal: a arte de seduzir com erro de digitação

Português passa mal: a arte de seduzir com erro de digitação

Tem gente que não escreve certo nem errado… escreve com emoção. É uma mistura de português com tentativa de cantada que beira o surrealismo. A ortografia vai embora e dá lugar a um novo idioma: o “fofês apaixonado com erro proposital (ou não)”. É tanto “você é minha velicidade” que até o corretor do celular pediu demissão. A língua portuguesa, coitada, tá em prantos no cantinho, abraçada na gramática e sussurrando: “não aguento mais esse romance”.

Sonho de mochilão, realidade Mad Max: o mundo acaba antes do meu PIX render

Sonho de mochilão, realidade Mad Max: o mundo acaba antes do meu PIX render

O plano era simples: economizar no cafezinho, cortar o streaming, andar só de bike e pronto — em cinco anos estaria em Paris tomando um vinho barato fingindo entender arte. Mas aí veio a inflação, a ansiedade, o boleto do cartão e, claro, o apocalipse climático de brinde. A verdade é que pra alguns, o único “volta ao mundo” possível é no ventilador de teto da casa da avó.

Juntar dinheiro pra viajar? Só se for na viagem astral durante o sono leve de 15 minutos no ônibus lotado.

Evolução reversa: quando o humano vira o pet do próprio vício

Evolução reversa: quando o humano vira o pet do próprio vício

Dizem que o ser humano é o mais evoluído da cadeia alimentar, mas basta sumir o celular por 30 segundos pra virar um animal em extinção procurando Wi-Fi no mato. A ironia? Zoamos os cachorros por não conseguirem viver sem uma bolinha, enquanto a gente surta por um pedaço de vidro que vibra. No fim, a diferença entre o tutor e o pet é que um sabe usar o Instagram — e o outro sabe da hipocrisia toda e ainda tira sarro.

Se Darwin visse essa cena, com certeza atualizava a teoria da evolução: quem manda agora é quem segura o celular. Literalmente.

Manda foto de agora e ganha uma crise existencial grátis

Manda foto de agora e ganha uma crise existencial grátis

No Brasil, pedir uma foto “de agora” é abrir uma porta direta pro multiverso da filosofia. Porque aqui, a paquera não é só cantada — é tese de mestrado com citação de Kant e supervisão do professor Clóvis de Barros Filho. O “manda foto de agora” virou um convite à reflexão sobre a fluidez do tempo, o colapso da matéria e a ineficácia dos filtros do Instagram frente à entropia.

Na prática, o que chamamos de “agora” já virou passado antes mesmo do print. A selfie é um registro do que foi, enviado em um presente que já não é, para ser visto em um futuro que vai ficar no vácuo. Resumindo: amor na era quântica é complicado, especialmente quando envolve Wi-Fi instável e crises existenciais.

E o pior é que a pessoa só queria uma foto do rosto, mas recebeu uma aula de metafísica digna de nota no ENEM. Resultado: zero beijo na boca, mas cem pontos na redação.

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